O uso de substâncias e remédios não autorizados pela Anvisa pode piorar o quadro de saúde dos pacientes com dengue. Além de ineficientes, medicamentos ingeridos sem aprovação da agência reguladora podem estar contaminados. “Elas não funcionam, podem ter efeitos colaterais e, muitas vezes, atrasam a procura ao médico porque a pessoa começa a confiar nessas automedicações. E quando vão procurar o médico, já estão em uma fase muito avançada da dengue, com alto risco de mortalidade”, explicou o infectologista Estevão Urbano sobre as pílulas “milagrosas”. Outra preocupação dos médicos é em relação à automedicação. Mesmo os remédios que servem para algumas pessoas podem não ser adequados para todas, uma vez que não há tratamento específico para a doença. Em relação à prevenção, os repelentes ajudam bastante a afastar o mosquito, mas antes de comprar, é preciso olhar se esses produtos possuem substâncias consideradas eficazes pela Anvisa. As substâncias ativas sintéticas registradas como eficazes no combate ao Aedes aegipty são: DEET, IR 3535 e Icaridina. Quanto maior a concentração do composto ativo, maior a proteção. Fonte: R7 – Minas Gerais