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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Divulgadas linhas de pesquisa que vão compor o Programa de Pesquisa para o SUS

No DF, o Ppsus conta com investimento de R$ 7,5 milhões para aumentar a experiência e a produção científica dos pesquisadores

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulga as linhas de pesquisas que vão compor a chamada pública da oitava edição do Programa Pesquisa para o SUS (Ppsus). Foram definidos cinco eixos temáticos: Gestão do SUS, Gestão do Trabalho e Educação, Atenção Integral à Saúde, Inovação em Saúde e Gestão de Recursos Financeiros e Orçamentários para o SUS.

O Ppsus traz uma gestão compartilhada em saúde, que tem por objetivo promover a descentralização do fomento à pesquisa no Distrito Federal. São investidos R$ 7,5 milhões por meio do programa no Distrito Federal, sendo R$ 2,5 milhões fomentados pela FAPDF e R$ 5 milhões pelo Ministério da Saúde. A descentralização e a gestão participativa envolvem gestores, profissionais de saúde, pesquisadores e representantes da sociedade civil.

O Ppsus é uma ferramenta essencial para aumentar a experiência e a produção científica dos pesquisadores, tornando-os mais competitivos no Brasil e no exterior. O programa tem como foco o desenvolvimento científico e tecnológico, a fim de atender as necessidades de saúde locais de cada estado, proporcionando melhorias nas condições de vida da população.

“Esse programa é crucial para fortalecer o SUS [Sistema Único de Saúde]  e garantir que as soluções inovadoras desenvolvidas pelos nossos pesquisadores possam ser aplicadas na prática, beneficiando diretamente a nossa população. A colaboração entre as diversas instituições e a participação ativa dos nossos pesquisadores são elementos-chave para o sucesso deste programa”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior.

Na primeira etapa do programa, foi realizado o levantamento dos problemas de saúde pelos profissionais da área e gestores do Distrito Federal, com base em eixos temáticos levantados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Na segunda etapa, foi feita a priorização dos problemas de saúde elencados pelos profissionais e gestores do DF. Na terceira, o grupo de trabalho promoveu consulta à comunidade científica distrital para sugestões de linhas de pesquisa.

O investimento total para todo o Brasil é de R$ 170,8 milhões, destinados à aquisição de materiais de consumo e equipamentos, além da implementação de bolsas nos projetos aprovados. O programa promove a Oficina de Prioridades de Pesquisas em Saúde (OPP) em cada estado, organizada pelas fundações de amparo à pesquisa (FAPs), em colaboração com as secretarias estaduais de saúde; pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF); pelo Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

*Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

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