Por outro lado, a relação dívida/PIB em mercados emergentes atingiu novas máximas em 2023, com as maiores altas observadas em Índia, Argentina, China, Rússia, Malásia e Arábia Saudita. Por outro lado, Chile, Colômbia, Turquia e Polônia tiveram recuos de cerca de 10 pontos em suas relações dívida/PIB, compara.
A IIF também avalia que a incerteza sobre a trajetória dos juros nos EUA e o dólar poderia elevar a volatilidade nas condições internacionais de financiamento, o que limitaria a capacidade e a disposição dos mercados emergentes soberanos para acessar os mercados de dívida internacionais.
O relatório também aponta como “de particular preocupação” o aprofundamento da fragmentação geoeconômica, conflitos geopolíticos e o crescente protecionismo comercial, que poderiam levar a mudanças mais frequentes e abruptas no sentimento de risco global. “Qualquer escalada desses riscos poderia exacerbar vulnerabilidades de dívida”, afirma.
Estadão Conteúdo