No ano passado, o goleiro Bruno, envolvido no infame caso de assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010, entrou com uma ação na justiça pedindo uma indenização de R$ 1 milhão à editora Record devido ao livro Indefensável – O goleiro Bruno e a história da morte de Eliza Samudio.
O livro em questão aborda a história do crime e inclui diversas imagens pessoais de Bruno. O ex-jogador argumentou que não autorizou o uso de suas fotos na publicação, incluindo na capa do livro.
Bruno tentou ganhar ação, mas valor foi bem menor
A editora alegou que obteve a autorização para o uso das fotos de Alexsandro Ligório, o responsável pelas imagens. Desta forma, o juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho decidiu a questão de forma favorável ao goleiro. Contudo, o valor pago foi bem longe do solicitado por Bruno. A editora foi obrigada a pagar R$ 30 mil reais como compensação pelo uso não autorizado de suas imagens.
Além disso, o magistrado permitiu que a obra que trata do assassinato de Eliza Samudio continuasse sendo comercializada. Ele argumentou que se trata de um evento público e notório que recebeu ampla cobertura da mídia, o que torna o livro de interesse público. Portanto, o livro pode continuar sendo adquirido por aqueles que desejam lê-lo, e Bruno não tem o poder de impedir sua circulação.
O caso envolvendo Bruno continua sendo um dos crimes mais notórios da história do futebol brasileiro, e a decisão da justiça relacionada ao uso de suas imagens em um livro reacendeu o interesse público sobre o assunto. Além disso, com o jogador em regime semi-aberto, diversos vídeos estão aparecendo nas redes sociais, levantando diversos debates.