Em razão da nova subvariante JN 2.5 da covid-19, os municípios de Água Boa, Cáceres e Nova Xavantina, em Mato Grosso, voltaram a recomendar o uso de máscara. A medida se deu depois do aumento no números de casos nessas cidades.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) também emitiu um alerta oficial às cidades para que voltem a tomar as medidas de prevenção e intensifiquem a vacinação contra a doença. Segundo a prefeitura, o município de Boa Vista registrou 30 novos casos de covid-19 neste mês. Uma pessoa morreu.
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Já em Cáceres, 157 pessoas recebem monitoramento e 14 estão internadas. Em Nova Xavantina, foram confirmados dois casos na última semana. Uma pessoa está internada em tratamento contra o vírus.
Na última semana, o Ministério da Saúde recebeu a primeira notificação da nova subvariante JN 2.5 no Brasil, depois de o Estado registrar quatro casos.
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A recomendação das máscaras se volta para as pessoas com sintomas gripais e trabalhadores da saúde, especialmente dentro das unidades. Os profissionais da saúde também contemplam o uso de álcool para higienização e o distanciamento nos locais com maior concentração de pessoas.
O que diz a Anvisa sobre o uso de máscara
Em abril de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou a recomendação de uso universal de máscaras dentro dos serviços de saúde.
Para sustentar a decisão, a agência considerou a queda no número de casos e óbitos pela doença no país. Também avaliou a oferta de vacinas contra a covid-19 pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
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Conforme nota técnica da Anvisa, a proteção facial é obrigatória em algumas situações e perfis específicos de pessoas, sem ser de uso universal. Em resumo, recomendam as máscaras para:
- Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para covid-19 e seus acompanhantes;
- Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidadade da doença (últimos dez dias);
- Profissionais que fazem a triagem de pacientes;
- Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc.;
- Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
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