O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou nesta semana as atualizações referentes ao salário família para o ano de 2024. As mudanças abrangem tanto os valores destinados aos beneficiários quanto os critérios para a elegibilidade ao benefício, com o objetivo de adequar o programa às flutuações econômicas e garantir sua efetividade no auxílio às despesas relacionadas aos dependentes.
Com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do último ano, o INSS procedeu com reajustes em todos os pagamentos, com exceção dos salários equivalentes ao piso, que permanecem vinculados ao salário mínimo nacional.
Em 2023, o benefício era destinado a indivíduos com renda de até R$ 1.754,18 mensais, proporcionando uma cota de R$ 59,82 por filho.
Para 2024, as mudanças estabelecem que o salário família será concedido àqueles que possuem renda de até R$ 1.819,26 por mês, com uma cota de R$ 62,04 por filho.
Como garantir o benefício?
Para ter direito ao salário família, é necessário que o solicitante esteja recebendo benefícios previdenciários, como o auxílio-doença.
Caso contrário, a requisição deve ser dirigida diretamente ao empregador, geralmente no setor administrativo e/ou de recursos humanos.
Ambos os genitores, pai e mãe, têm direito ao benefício, desde que cumpram os requisitos estabelecidos para o recebimento do pagamento.
Estes requisitos incluem ser trabalhador com carteira assinada, ter salário máximo de R$ 1.819,26 por mês e possuir dependente (filho ou enteado) com até 14 anos, ou deficiente de qualquer idade.
As regras têm como função garantir que o salário família seja direcionado de forma precisa, proporcionando suporte financeiro essencial para lidar com as despesas adicionais associadas à criação de crianças.
Essas mudanças refletem o compromisso do INSS em ajustar-se às necessidades da população e garantir a eficácia dos programas de assistência social.