Às vezes a falta de audição vem como condição genética. Em outros casos, consequência de alguma doença, da idade ou de alguma fatalidade. E assim como as pessoas, os animais tendem a aguçar outro ou outros sentidos como forma de compensação. Para facilitar o processo, os animais leem as pessoas: observam nosso estado físico e emocional e nos traduzem.
Será que um pet que já ouviu pode apresentar mais dificuldade em atender comandos do que aquele que já nasceu surdo? Como manter seu animal surdo em segurança? Será que os animais sem audição conseguem brincar, interagir? A Carolina Jardim, especialista em comunicação com cães surdos, da Turma do Focinho, fala sobre o assunto e demonstra toda a conexão e cumplicidade estabelecidas com o Milka, um Dálmata de 7 anos que nasceu surdo. Veja e se apaixone:
Confesso que a busca por este e outros conteúdos mais específicos surgiu a partir da adoção e convivência com a nossa última resgatada aqui em casa, a dona Isabel. Eu não sei se sou muito apaixonada e por isso a observo demais, com a intenção de proporcionar um ambiente de acolhimento e amor, ou, se realmente ela representa para mim um desafio que antes mesmo de concluído, me recompensa com riquezas que emocionam. Fato é que conviver com a minha “véia surda” (a idade estimada pelos veterinários é entre 13 e 14 anos) é muito estimulante!
Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!