Banco passa a fazer parte da Parceria para Contabilidade Financeira de Carbono (PCAF). Mais de 500 instituições financeiras de todo o mundo já aderiram
A CAIXA anunciou a adesão à Parceria para a Contabilidade Financeira do Carbono (PCAF), uma iniciativa que reúne instituições financeiras de todo o mundo. A colaboração permite avaliações e divulgações harmonizadas das emissões de gases com efeito de estufa financiadas por empréstimos e investimentos. Com mais de 500 instituições financeiras signatárias, em seis continentes, a PCAF está em rápida expansão na América do Norte, América Latina, Europa, África e Ásia-Pacífico.
A implementação da metodologia da PCAF é bastante abrangente. Permite a identificação das emissões financiadas por meio da medição das emissões associadas a empréstimos e investimentos. Utiliza dados de alta qualidade, assegurando a precisão nas medições. Oferece transparência ao processo, dando publicidade às emissões financiadas. E oferece uma abordagem de controle operacional, ao reportar 100% das emissões próprias e financiadas de acordo com os escopos definidos na metodologia, em atendimento aos stakeholders.
Ao aderir à PCAF, a CAIXA assume uma posição de protagonismo diante de um cenário cada vez mais complexo e que exige das instituições financeiras um papel ativo no enfrentamento ao aquecimento global e à redução na emissão dos gases de efeito estufa. “Estamos vivendo um momento especialmente crítico em várias regiões do País, com a seca prolongada e queimadas que prejudicam a qualidade do ar e destroem florestas. Nesse cenário, a CAIXA não pode se omitir”, destaca o diretor de Sustentabilidade e Cidadania Digital do banco, Jean Benevides.
Padrão mundial
Alinhado ao Acordo de Paris da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015 (COP21), os objetivos da PCAF incluem o desenvolvimento de um padrão de contabilidade dos gases de efeito estufa (GEE) com o propósito de tornar essa uma prática de todo o setor financeiro mundial.
Na avaliação do vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da CAIXA, Paulo Rodrigo, o Brasil tem evoluído rapidamente em compromissos e no ambiente institucional e regulatório para a transição climática o que inclui o setor bancário. “Transparência e rastreabilidade das emissões próprias e financiadas é essencial para acelerar e sustentar este movimento”.
“Há poucas semanas a CAIXA recebeu pela 13ª vez consecutiva o Selo Ouro, um dos mais importantes reconhecimentos do Brasil dado às empresas que comprovam a qualidade do inventário das emissões de gases de efeito estufa. Com a adesão à PCAF estamos dando mais um importante passo para a mensuração das nossas emissões financiadas que é uma etapa indispensável para nossa transição climática, ou seja, a CAIXA passar a ser carbono neutra em sua atuação”, conclui Paulo Rodrigo.