O Brasil e a Suécia têm relações bilaterais “excelentes”, para a embaixadora da Suécia no Brasil, Karin Wallensteen, que não consegue enxergar um momento em que os países não continuem com a relação.
Além dos países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ao qual a Suécia começou a fazer parte nesta quinta-feira (7), o Brasil é o maior parceiro na proteção da defesa sueca — devido ao projeto de avião de caça Gripen, que é desenvolvido exclusivamente pelos dois países.
“No ano passado, embora sejamos um país pequeno, ficamos muito satisfeitos com a visita de dois ministros do Brasil, assim como de vários secretários de Estado, e espero que assim continue”, concluiu.
A diplomata também falou da preocupação com a ameaça do presidente russo, Vladimir Putin, se o país sueco entrasse na Otan. Ela afirmou que a entrada foi reavaliada com cautela, porém não desencorajou a decisão.
“Mas a percepção da ameaça da Rússia, como vimos nas reações em relação à Ucrânia, criou realmente um sentimento partilhado e unificador de que precisamos olhar de forma diferente para a nossa defesa. E isto levou a Suécia a se candidatar a se tornar membro da Otan”, avaliou.