O Corpo de Bombeiros vai usar drones com mensagens sonoras para evitar afogamentos e acidentes em praias do Rio de Janeiro.
Em caso de risco, a ferramenta tecnológica vai se aproximar dos banhistas e emitir o aviso, em português ou inglês, para se afastar do mar.
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Os drones também serão utilizados para alertar sobre o perigo em costões e para localizar crianças perdidas na faixa de areia.
“Fizemos um grande estudo e observamos que havia pessoas que morriam, por exemplo, fazendo selfie em pontos turísticos. Foi um trabalho feito pelo comandante-geral, coronel Leandro Monteiro, que determinou a aquisição de drones, para que a gente pudesse começar o verão com essa ação de prevenção”, explicou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fabio Contreiras.
Ao todo, sete equipamentos foram comprados. A ideia é que os drones atuem nos principais mirantes da cidade, como Roncador, mureta do Leme, Arpoador e Niemeyer.
Segundo o major Fabio Contreiras, foram feitos mais de 2600 salvamentos no mar, nas duas primeiras semanas de 2024 — sendo que no mesmo período do ano passado foram 600.
Em média, foram registrados 200 afogamentos, por dia, na orla do Rio, de acordo com os números do Corpo de Bombeiros.
A recomendação é para que banhistas não insistam em mergulhar em áreas sinalizadas com bandeiras vermelhas, o que representa alto risco.
Caso Edson Davi
As buscas pelo menino Edson Davi, de 6 anos, que desapareceu na praia da Barra da Tijuca, há oito dias, continuam por ar, mar e terra.
Para a polícia, a principal suspeita é de afogamento. No entanto, a família da criança contesta a versão e ressalta que não há provas ou testemunhas do ocorrido.