O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está preparando dois anúncios específicos para micro, pequenas e médias empresas. O primeiro consiste na atualização do cartão BNDES, que incorporará garantias do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), financiado com recursos públicos. O segundo é uma linha de crédito em colaboração com o Sebrae, com capacidade para emprestar até R$ 8,4 bilhões. A informação é do Estadão.
De acordo com o jornal, vinculando o cartão ao FGI, um fundo destinado a empresas de menor porte, o banco emissor compartilhará o risco com o Tesouro Nacional, que honrará até 80% do valor da dívida em caso de inadimplência.
Atualmente, existem 871,5 mil cartões ativos, disponíveis também para os microempreendedores individuais (MEIs). Em 2023, o total movimentado por eles foi de R$ 616,2 milhões.
O funcionamento é similar ao de um cartão de crédito, mas com cifras e prazos maiores. O banco parceiro emite o cartão, cujo limite é de até R$ 2 milhões por cliente. Com esse montante, é possível adquirir máquinas e equipamentos nacionais pré-definidos, com possibilidade de pagamento em até quatro anos. Apesar do limite elevado, o BNDES informa que o ticket médio fica abaixo de R$ 100 mil.
O Banco
O BNDES é uma instituição financeira pública brasileira criada em 1952, com o objetivo principal de financiar projetos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do país. Ele desempenha um papel fundamental no apoio a investimentos em diversas áreas, como infraestrutura, indústria, comércio, serviços e inovação.
O BNDES opera por meio de empréstimos, financiamentos e apoio a projetos, oferecendo condições especiais para setores estratégicos e iniciativas que promovam impactos positivos na economia brasileira. Além disso, o banco atua no fomento à inovação, sustentabilidade e competitividade das empresas nacionais.
Ao longo de sua história, o BNDES desempenhou um papel crucial no financiamento de grandes projetos de infraestrutura, como usinas hidrelétricas, rodovias e indústrias. Ele também tem programas específicos para apoiar pequenas, médias e grandes empresas.
O banco é vinculado ao Ministério da Economia do Brasil e opera sob as diretrizes estabelecidas pelo governo federal. Suas ações e decisões têm impacto significativo na economia brasileira, influenciando o cenário de investimentos e desenvolvimento do país.
