Michael Andretti confirmou que o trabalho já começou em seu carro de F1 e que as contratações foram feitas de equipes de primeira linha – embora sua entrada no esporte ainda não tenha sido confirmada.
A equipe americana – de propriedade de Michael, filho do campeão mundial de F1 de 1978, Mario – é um nome famoso na Indy e na Fórmula E, mas quer se estabelecer como a 11ª equipe da Fórmula 1 em um futuro próximo.
Embora o seu extenso pedido para ingressar na F1 tenha sido aprovado pelo órgão regulador do esporte, a FIA, no ano passado, o assunto está agora nas mãos da Formula One Management (FOM) para ser considerado comercialmente.
A recepção das atuais 10 equipes é mista. O chefe da McLaren, Zak Brown, tenha dado de seu apoio à inclusão de Andretti, a Alpine também aprova e disse estar à disposição de recomeçar as conversas sobre o fornecimento de UPs nos primeiros anos. O problema é que a maioria das outras equipes não aprova, apesar da FOM não precisar da aprovação delas neste assunto.
A Andretti confirmou a parceria com a General Motors no início de 2023, com as gigantes americanas automotivas e do automobilismo unindo forças e a GM representada pela marca Cadillac. Assim, seria formada a equipe Andretti Cadillac.
Andretti também detalhou no início do ano passado que a intenção da equipe é competir com pelo menos um piloto americano. Colton Herta, um dos pilotos da Andretti na Indy que perdeu uma vaga na F1 por não ter os pontos de superlicença necessários, seria o atual favorito para a vaga.
Apesar de sua proposta de adesão ao esporte estar sendo discutida e analisada, já foram iniciados os trabalhos de um modelo de carro no túnel de vento, conforme noticiado pelo The Athletic. Uma base satélite foi instalada em Silverstone, enquanto 120 pessoas estão atualmente trabalhando em suas operações de F1.
“É uma equipe que quer fazer isso direito e quer vencer”, disse o recém nomeado diretor técnico da F1, Nick Chester.
“Você não quer estar em nenhum lugar sem ter esse espírito. Como comecei a falar antes de entrar, o recurso por trás disso, o esforço que seria necessário para fazê-lo vencer, apenas o tornou muito, muito atraente.”
Nomes conhecidos
“Tivemos pessoas vindo da Red Bull, Ferrari, Mercedes, McLaren. Todos queriam um novo desafio. É esse potencial real para moldar departamentos que é muito atraente.”
A equipe Andretti pretende entrar no esporte já no próximo ano, embora 2026 – quando novos regulamentos entrarem em vigor – possa ser mais realista.
“O tempo é sempre essencial na F1”, disse Michael Andretti, CEO da equipe.
“Estamos trabalhando o mais rápido possível para garantir que teremos um carro tão competitivo e uma equipe tão forte quanto possível quando ocuparmos nosso lugar no grid.”
“Como Mohammed (Ben Sulayem, presidente da FIA) já disse diversas vezes, os benefícios que traremos ao esporte e ao campeonato são muito óbvios”, disse Andretti.
“Não consigo imaginar que alguém queira tentar nos impedir e privar os fãs de automobilismo da oportunidade de ver uma verdadeira equipe americana enfrentando os nomes lendários que competem atualmente na F1.”