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terça-feira, novembro 26, 2024

Alpine está colhendo consequências de más decisões

Esteban Ocon e Pierre Gasly

A Alpine está agora pagando o preço de algumas “más decisões” na gestão da Fórmula 1, sendo atingida pela crise.

Essa é a afirmação do ex-chefe da equipe demitido, Otmar Szafnauer, referindo-se à turbulência administrativa que caracterizou a temporada de 2023 da equipe ligada à Renault – e que agora culminou no carro terrivelmente lento de 2024.

Depois que Esteban Ocon e Pierre Gasly se classificaram em último lugar no Bahrain e se saíram um pouco melhor na abertura da temporada no sábado, descobriu-se que os dois principais nomes técnicos da equipe – o diretor técnico Matt Harman e o chefe aerodinâmico Dirk de Beer – renunciaram.

“O cronômetro não mente”, disse Szafnauer à Viaplay no sábado, “e não parece bom. Pessoas do mais alto nível tomaram algumas decisões erradas. Demitir pessoas e não dar segurança à equipe do ponto de vista psicológico traz esse resultado mais tarde”.

O ex-piloto de F1 Timo Glock explicou à Sky alemã: “A bagunça começou no ano passado. Muitas figuras-chave foram expulsas, incluindo Otmar. A mudança de pessoal no desenvolvimento de um novo carro traz inquietação na equipe e agora estamos vendo as consequências”.

Segundo relatos, o novo carro da Alpine pode estar até 11 quilos acima do peso. “Não é tanto”, insiste Gasly. “Sabemos que temos que encontrar algo em muitas áreas. Não é apenas uma coisa, mas o todo”.

O atual chefe da equipe, Bruno Famin, mostrou-se corajoso diante da crise no sábado, insistindo que a Alpine está no caminho de melhorar a equipe e o carro. “É uma falta geral de desempenho”, admitiu. “Pouca tração. O manuseio não é bom. É um pouco de tudo”.

Ocon explicou: “Você esperaria que o carro fosse péssimo de pilotar, mas não é o caso”.

Tanto Ocon quanto Gasly ficarão sem contrato no final deste ano, aumentando a perspectiva de que a Alpine terá dificuldades para atrair pilotos de primeira linha para 2025 e além. Uma solução poderia ser preparar Mick Schumacher para seu retorno ao grid, visto que ele já está competindo pela nova equipe da Alpine no WEC.

Quando questionado se um teste de F1 para Schumacher poderia estar em andamento para 2024, Famin descartou a possibilidade. “Não temos permissão para fazer isso”, admitiu o francês.

“Ele é piloto reserva da Mercedes e nosso contrato com Mick cobre apenas os carros esportivos”. A campanha de Schumacher no WEC começou neste fim de semana no Catar e ele terminou em 13º.

Fonte: R7 – Automobilismo

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