O IBGE realizou a oficina “Um território de informações: Potencialidades dos Dados do Censo 2022”. Com objetivo de apresentar aspectos técnicos e operacionais da pesquisa, os técnicos apresentaram suas potencialidades para tomada de decisão de gestores locais.
Entre os tópicos abordados na Oficina, as novidades do Censo e os números da operação foram divulgados ao longo da tarde. Além disso, ferramentas e formas de acesso aos dados (Panorama do Censo 2022, PGI, Sidra, BDiA) e as perspectivas para as próximas divulgações foram pontuadas. Participaram da Oficina mais de 30 pessoas entre gestores, servidores do IBGE, professores, imprensa e representantes da sociedade.
O primeiro palestrante, Gustavo Junger da Silva, destacou os avanços na coleta das populações indígenas e quilombolas. “O mapeamento desses povos demandou uma operação logística em que precisávamos pensar qual veículo poderia utilizar para chegar ao local. Chegar ao território, muitas vezes, de helicóptero e com a segurança para abordar etnias diferentes” exemplificou.
Em seguida, o palestrante Pedro Helal falou sobre as temáticas do Censo e citou dados como registro de nascimento, religião, migração interna e internacional, nupcialidade, trabalho e rendimento.
Já o servidor Bruno Mandelli abordou as potencialidades dos dados do Censo para os gestores locais. “A proporção de domicílios vagos, por exemplo, pode demandar políticas públicas de planejamento para não termos mais locais ociosos. Outro exemplo que demanda políticas públicas são domicílios onde não há banheiros. Esses dados levantam assuntos e problemas que podem ser sanados”, frisou.
Ferramentas interativas
No segundo bloco da Oficina, foram apresentadas as ferramentas e forma de acesso aos dados do Censo 2022.
Helal mostrou a plataforma Panorama enquanto Mandelli falou sobre o Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). “O site é bem interativo e intuitivo. Uma ferramenta tranquila de mexer com mapas, gráficos e outras aplicações do Censo”, listou Helal.
A Plataforma Geográfica Interativa (PGI) foi outra ferramenta apresentada aos participantes da Oficina. Na ocasião, o servidor Fernando Jakes mostrou que o foco do PGI é apresentar as informações de modo interativo. “O PGI está organizado por temas onde você pode integrar dados. As informações estão em formato de publicação e de mapas. Na publicação, você encontra as notas metodológicas que vão lhe ajudar a entender a parte dos mapas”, explicou.
A Oficina foi finalizada com a apresentação do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDiA) feita pelo servidor Therence de Sarti que tirou as principais dúvidas dos presentes.