Por meio de produtos doados, projeto oferece oportunidades de superação para as moradoras em situação de vulnerabilidade social
Cem mulheres moradoras do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II receberam as bolsas da campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) que promove o empreendedorismo feminino. Esse foi o segundo conjunto de bolsas entregue pela campanha, que contemplou, no último sábado (7), 50 mulheres de Santa Maria.
Pela ação, 200 mulheres do DF que já possuem independência financeira foram convidadas a montar, individualmente, uma bolsa com produtos em bom estado dos quais, normalmente, elas se desapegam nesta época do ano, como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias. Cada uma dessas sacolas, confeccionadas por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), foi destinada a 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social, selecionadas por duas instituições parceiras da Sejus-DF.
Uma delas é o Instituto Proeza, que organizou o evento em que foi entregue o lote de 100 bolsas, na sede da instituição, no Recanto das Emas. De forma conjunta, as mulheres integrantes do instituto que receberam as bolsas optaram por reunir todos os produtos doados e realizar um grande bazar coletivo, o Brechó Entrelaçando Vidas, nos próximos dias 19 e 20. O lucro de todas as vendas será dividido, igualmente, entre as integrantes.
A artesã Sueli Cabral era uma das participantes mais felizes com a bolsa que recebeu. “Estou muito alegre e satisfeita por receber essa bolsa maravilhosa. Só tem itens lindos. Não tem uma mulher aqui que não esteja encantada e cheia de expectativa para expor e vender estes produtos”, disse.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou da cerimônia no Recanto das Emas, a campanha é uma forma de enriquecer o empreendedorismo feminino e a liberdade financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade.
“Nossa intenção, além de promover a sustentabilidade com essas peças circulando, é incentivar a autonomia financeira. E essa campanha tem um olhar muito particular, porque, através da solidariedade, nós temos uma mulher empoderando outra. E é isso de que precisamos, de união para que nossas vozes ecoem o mais longe possível e transforme a realidade que a gente vive”, afirmou.
*Com informações da Sejus-DF