Capital tem o quarto maior número de óbitos, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná
O Distrito Federal chegou a 406 mortes causadas por dengue terça-feira passada (11) e outras 9 estão em investigação, segundo o painel de atualização de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde. Além disso, o DF segue com a maior taxa de incidência da doença, com 9.458,3 casos prováveis por 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, são 5,8 milhões de casos e 3.730 mortes confirmadas, com 2.945 ainda em investigação.
O último boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Saúde do DF) apontam que Ceilândia e Samambaia possuem 50.522 casos prováveis de dengue desde o começo do ano, o que é mais do que 17 estados brasileiros acumulam.
Ceilândia acumula 32.158 casos, o que é mais que os casos em 16 estados; Samambaia (18.364), por sua vez, está à frente de 13 unidades da federação. As RAs de Santa Maria (15.618), Taguatinga (12.940) e Gama (10.922) aparecem em seguida. As cinco regiões concentram 34% dos casos prováveis de todo o Distrito Federal.
Quando se trata de taxa de incidência, Brazlândia aparece em primeiro lugar. São 14.160,53 casos de dengue por 100 mil habitantes. Santa Maria (11.779,88) e Estrutural (11.529,66) vêm em seguida.
A maioria dos pacientes de dengue é mulher (54,8%), e a faixa etária com mais casos da doença é de 20 a 29 anos, seguida por 40 a 49 anos e 30 a 39.
Tendas da dengue no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou que as 11 tendas de acolhimento e hidratação instaladas para atender pacientes com sintomas de dengue estão sendo desmobilizadas desde o dia 10 de junho passado.
Essas estruturas, que começaram a ser instaladas em abril, já ultrapassaram a marca de 51 mil atendimentos e receberam aprovação de mais de 97% dos usuários. A
desmobilização começou pela tenda instalada na região do Guará e obedecerá a um cronograma que se encerrará no próximo dia 27 de junho com o fechamento da tenda do Areal.
Brasil
De acordo com boletins do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março, 1.082 em abril e 1.344 em maio. Apesar do aumento de mortes, os estados já apresentam tendência de queda da doença. A pasta justifica o aumento do número de mortes pela demora na confirmação do óbito, que pode ser investigado por até 60 dias. Confira na tabela abaixo.