No dia 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial ed Saúde) declarou situação de pandemia no mundo por causa da Covid-19. No mesmo dia, Ibaneis Rocha foi o primeiro governador do Brasil a implantar medidas para conter a doença, com a determinação da suspensão das aulas e de eventos públicos. Na época, o Distrito Federal tinha dois casos confirmados de Covid-19. Eram 35 em todo o país.
Depois de quatro anos, o DF registra 938.405 casos confirmados e 11.973 mortes causadas pela doença. A taxa de incidência desde o começo da pandemia é a terceira maior do país, com 31.121,8 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde.
Entre 25 de fevereiro e 2 de março, o DF teve 2.505 novos casos de Covid e uma morte registrada. Foram quatro mortes e 9.627 casos desde o começo do ano, segundo a Secretaria de Saúde do DF.
Memorial da pandemia
Nesta segunda-feira (11), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a criação de um memorial para as vítimas de Covid. Segundo ela, embora a Covid-19 não seja mais uma emergência sanitária global, a doença ainda não foi superada “como problema de saúde pública”.
“A Covid-19 permanece como importante problema de saúde pública. Por essa razão várias medidas têm sido adotadas pelo ministério, pois ela segue uma preocupação”, alertou.
De acordo com a ministra, a criação do memorial representa “um momento de reflexão, mas também de um agir ligado ao esforço reflexivo para construirmos uma memória de um evento que denota muito mais do que o abandono, mas a negação da ciência e da vida pelo governo anterior”.