Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, desde criança, Alana Ferrigno se via no palco. Nascida em Santos, litoral paulista, teve na família todo apoio para seguir seu sonho. No entanto, antes do teatro, a primeira paixão foi a dança. “Sempre quis dançar desde muito pequena. O início da minha paixão pela arte veio por meio da dança. Eu fazia balé clássico, jazz, sapateado”, conta Alana.
Foi uma de suas professoras, que reparou todo o talento da menina e a incentivou a fazer teatro.”Eu era uma criança que gostava muito de brincar. E a minha brincadeira preferida era organizar peças de teatro, vendia os bilhetes para todos da família e apresentava espetáculos com minhas primas nas datas comemorativas”, diz, entre risos, a atriz. Hoje, com 20 anos de carreira, Alana passou por diversos palcos, fez centenas de personagens, ganhou prêmios, como o “Américo Alvarez de Breves Cenas 2013”, e também evoluiu para outras áreas dentro da arte, atuando como diretora, produtora e arte educadora.
“Quando você começa o processo de se tornar um artista profissional, especialmente no mercado de cultura nacional, percebe que precisa se produzir para conseguir realizar projetos artísticos e os seus próprios projetos. A produção veio com a vontade de realizar e também da necessidade de se manter no mercado de cultura”, relata Ferrigno.
Ainda durante o curso de Artes Cênicas, Alana fundou e tornou-se produtora cultural da Estupenda Trupe, grupo que, há 16 anos, dedica-se ao teatro e à democratização da arte, desenvolvendo espetáculos, cursos teatrais e projetos sociais.
“Nós surgimos na época da Faculdade, na Dulcina, todos os integrantes e eu começamos a montar cenas e levá-la para a rua, o lugar mais democrático para fazer arte, eu acho”, diz Alana. “Levar arte pensando em atingir pessoas que não têm oportunidade de ir ao teatro é um pilar para o grupo. Como podemos colaborar para que a arte, o teatro, estejam em todos os lugares. Durante nossa trajetória, pensar na arte como ferramenta para gerar uma transformação pessoal, muitas vezes, guia nossos projetos e nos conecta enquanto grupo, pois também temos nossas carreiras artísticas individuais”, completa.
Um desses projetos é o Tear. Criado em 2013, é voltado para adolescentes autores de ato infracional. A metodologia é integralmente baseada no Teatro do Oprimido, desenvolvido pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal nos anos 1980. O projeto está indo para o seu quinto ano e, pela primeira vez, a oficina será realizada em uma Unidade de Internação Socioeducativa Feminina, no Gama
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“O ‘Teatro do Oprimido’ é uma metodologia que possibilita ao participante utilizar o corpo, a voz e a mente, produzindo arte e superando-se a cada dia. Por meio de um ambiente criativo e de grande reflexão”, explica Alana. “Jogos e técnicas teatrais fazem com que o participante da oficina amplie suas percepções e entenda que é possível criar uma nova realidade no âmbito pessoal, social e profissional”, completa.
Para este ano, Alana prepara muitas novidades. Entre elas, a atriz já entra em cartaz esta semana, com a peça “Novelão”, da Cia Novos Candangos, nos dias 15,16 e 17 de março, no Espaço Cultural Renato Russo.
“Com a Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, desde criança, Alana Ferrigno sempre se viu no palco. Nascida em Santos, litoral paulista, teve na família todo apoio para seguir seu sonho. No entanto, antes do teatro, a primeira paixão foi a dança. “Eu sempre quis dançar desde muito pequena. O início da minha paixão pela arte veio através da dança. Eu fazia balé clássico, jazz, sapateado”, conta Alana.
Foi uma de suas professoras, que reparou todo o talento da menina, que a incentivou a fazer teatro.”Eu era uma criança que gostava muito de brincar. E a minha brincadeira preferida era organizar peças de teatro, vendia os bilhetes para todos da família e apresentava peças com minhas primas nas datas comemorativas”, diz, entre risos, a atriz.
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Hoje, com 20 anos de carreira, Alana passou por diversos palcos, fez centenas de personagens, ganhou prêmios, como o “Américo Alvarez de Breves Cenas 2013”, e também evoluiu para outras áreas dentro da arte, sendo diretora, produtora e arte educadora.
“Quando você começa o processo de se tornar um artista profissional, muito por como é o mercado de cultura nacional, você percebe que precisa se produzir para conseguir realizar projetos artísticos e os seus próprios projetos. A produção veio com a vontade de realizar e também para conseguir se manter no mercado de cultura”, conta Ferrigno.
Ainda quando cursava Artes Cênicas, Alana fundou e tornou-se produtora cultural da Estupenda Trupe, grupo que há 16 anos dedica-se ao teatro e a democratização da arte, desenvolvendo espetáculos, cursos teatrais e projetos sociais.
“Nós surgimos na época da Faculdade, fazíamos Dulcina, todos os integrantes e eu começamos a montar cenas e levar para a rua, o lugar mais democrático para se fazer arte, eu acho”, diz Alana. “Levar arte pensando em atingir pessoas que não tem oportunidade de ir ao teatro, é um pilar para o grupo. Como podemos colaborar para que a arte, o teatro esteja em todos os lugares. Durante nossa trajetória pensar a arte como ferramenta para gerar uma transformação pessoal guia muitas vezes nossos projetos e nos conecta enquanto grupo, pois também temos nossas carreiras artísticas individuais”, completa.
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Um desses projetos é o Tear. Criado em 2013, ele é voltado para adolescentes autores de ato infracional. A metodologia é integralmente baseada no Teatro do Oprimido, desenvolvido pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal nos anos 1970. O projeto está indo para o seu quinto ano e, pela primeira vez, a oficina será em uma Unidade de Internação Socioeducativa Feminina, no Gama.
“O ‘Teatro do Oprimido’ é uma metodologia que possibilita que o participante utilize o corpo, voz e mente, produzindo arte e superando-se a cada dia. Por meio de um ambiente criativo e de grande reflexão”, explica Alana. “Jogos e técnicas teatrais faz com que o participante da oficina amplie suas percepções, entendendo ser possível a criação de uma nova realidade no âmbito pessoal, social e profissional”, completa.
Para este ano, Alana prepara muitas novidades. Entre elas, a atriz já entra em cartaz esta semana, com a peça “Novelão”, da Cia Novos Candangos, nos dias 15,16 e 17 de março, no Espaço Cultural Renato Russo.
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“Com a Estupenda Trupe, este ano também vou realizar vários lançamentos, como do podcast ‘Contracena’, que aborda temáticas do fazer artístico, além do Dicionário de Teatro do Oprimido e uma galeria virtual no site da Trupe”, adianta.
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Para quem está começando, Alana Ferrigno, que estreou no teatro profissional aos 16 anos, deixa seu recado: “Desenvolva seus projetos autorais, encontre mecanismos para desenvolver sua arte, suas paixões. E talvez algum desafio ou um erro possa ser um presente para fazer diferente. Trabalhe e acredite na sua intuição”.
Acompanhe o trabalho de Alana Ferrigno: