Charles Leclerc insiste que não está ansioso por ter o piloto de maior sucesso na história da Fórmula 1 como seu companheiro de equipe na Ferrari em 2025.
Houve rumores de que, pelo menos inicialmente, Leclerc ficou chateado porque Frederic Vasseur, chefe da equipe, decidiu romper a parceria com Carlos Sainz – um piloto com quem Leclerc admite ter se dado bem porque eles compartilham o “mesmo senso de humor”.
Agora, o Corriere della Sera disse ao monegasco que ele enfrentará um “confronto intenso” no próximo ano com Hamilton, que chega não apenas com fama e influência, mas também como o piloto de maior sucesso na história da categoria.
“Será um bom duelo”, insiste Leclerc. “Eu gosto de competição, gosto de desafios, principalmente os novos. É a essência da F1”.
Ao ser questionado se em algum momento pensou em sair da Ferrari, ele respondeu enfaticamente: “Nunca”.
Na verdade, ele espera se dar bem com Hamilton, que terá 40 anos quando vestir seu macacão vermelho no início do próximo ano.
“Ele não é apenas ‘Lewis, o piloto’. Ele se tornou um personagem muito mais importante. Não é para todos. Há quem prefira permanecer na F1, mas ele ampliou seus horizontes e a maneira como fez isso é impressionante”.
Porém, alguns temem que mesmo com a impressionante dupla Hamilton-Leclerc no próximo ano, a Ferrari terá dificuldades para superar o domínio de Max Verstappen – independentemente do carro da Red Bull.
“Para se tornar campeão mundial, você precisa da melhor combinação carro-piloto”, insiste Leclerc. “Não sei o que Max faria sem a Red Bull, e também não sei o que a Red Bull faria sem Max. É uma combinação vencedora hoje, mas cabe a nós batê-los”.
E Leclerc diz que a Ferrari já se aproximou da Red Bull no início de 2024.
“Estou confiante de que a Ferrari tem a melhor chance de se recuperar. Demos um salto em relação a 2023, mas ainda há uma diferença porque a vantagem era grande. Porém, olhando a primeira corrida, melhoramos mais do que eles”.