Para aqueles sem renda fixa, mas que desejam garantir benefícios previdenciários, compreender como se tornar um contribuinte facultativo de baixa renda no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é fundamental. Este artigo explora os detalhes desse processo, destacando a contribuição reduzida de 5% do salário mínimo.
Quem se Enquadra como Segurado Facultativo de Baixa Renda?
Considera-se segurado facultativo de baixa renda o indivíduo sem renda própria dedicado exclusivamente ao lar, pertencente a uma família de baixa renda inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para ser elegível, é necessário não gerar renda própria, dedicar-se ao trabalho doméstico e contribuir com 5% do salário mínimo mensalmente ao INSS.
Como Realizar a Contribuição?
A contribuição pode ser feita por meio de bancos conveniados, carnês do INSS ou pelo Sistema de Acréscimos Legais (SAL) da Receita Federal. É crucial preencher corretamente todas as informações, utilizando o código específico para o segurado facultativo de baixa renda.
Benefícios Assegurados
Ao tornar-se um segurado facultativo de baixa renda, o contribuinte tem direito a diversos benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, salário-maternidade e auxílio-reclusão. No entanto, não concede direito à aposentadoria por tempo de contribuição nem à emissão da Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) sem uma complementação de 15% sobre a contribuição.
Validação das Contribuições
Para garantir a contabilização correta das contribuições e o acúmulo de tempo de contribuição, é essencial validar as contribuições perante o INSS. Recomenda-se fazer essa validação a cada dois anos por meio da plataforma Meu INSS, fornecendo a documentação necessária para comprovar o cumprimento dos requisitos.