O Corinthians teve R$ 1 milhão bloqueado de suas contas pela Justiça devido a uma dívida de 2014 relacionada à aquisição do atacante Ángel Romero.
A ação judicial foi iniciada pela empresa Pro Futebol, pertencente ao empresário Beto Rappa, que emprestou dinheiro ao Corinthians em 2014 para viabilizar a contratação de Romero.
O juiz Luis Fernando Nardelli determinou o bloqueio de R$ 13 milhões nas contas do clube, mas apenas R$ 1 milhão foi encontrado durante uma varredura realizada em 14 de dezembro do ano passado.
Beto Rappa afirma que, apesar de o clube ter pago a ele R$ 6,7 milhões após anos de atraso, ainda resta uma dívida de R$ 11,5 milhões, podendo ser acrescido mais R$ 1,1 milhão em honorários advocatícios.
Inicialmente, quando a contratação de Romero foi concluída, o Corinthians tinha a obrigação de pagar apenas R$ 6,6 milhões a Beto Rappa. Entretanto, o valor aumentou devido à valorização do dólar, que subiu de R$ 2,20 na época para aproximadamente R$ 4,90 atualmente, além de multas e correções monetárias devido ao atraso.
O primeiro prazo para quitar a dívida era agosto de 2017, mas foi prorrogado duas vezes. O Corinthians não realizou o pagamento e, em 2019, firmou um novo acordo quando a dívida já atingia R$ 11,2 milhões, sendo parcelada em 12 vezes.
Reincidência
O clube novamente não cumpriu com a obrigação e, em 2021, fez uma nova renegociação, desta vez no valor de R$ 13,4 milhões.
O Corinthians vinha cumprindo as prestações desde julho de 2021, mas em março deste ano os pagamentos foram interrompidos, resultando em uma nova cobrança na Justiça.
O atacante paraguaio Romero retornou ao Corinthians no final de 2022, após o término de seu contrato com o Cruz Azul, do México. Seu contrato com o clube brasileiro vai até o final deste ano.