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terça-feira, novembro 26, 2024

Polícia Civil do DF faz buscas contra suspeitos de usarem nomes de parlamentares em golpes – Notícias

A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) cumpriu oito mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de utilizar a imagens de senadores, deputados e prefeitos para aplicar golpes. As buscas aconteceram nas cidades de Timon (MA) e Teresina (PI). Entre as autoridades que tiveram o nome utilizado estão os senadores Marcio Bittar (União-AC) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) e os deputados Rogério Correia (PT-MG) e André Janones (Avante-MG). O R7 tenta contato com as assessorias dos parlamentares.

As investigações tiveram início em junho de 2023, quando parlamentares procuraram a delegacia para denunciar a situação. Após sete meses, a PCDF constatou que outras autoridades também tiverem a imagem utilizada pela organização.

Um homem de 26 anos e quatro mulheres entre 22 e 43 anos são apontados como responsáveis por entrar em contato com as vítimas e se passar pelas autoridades. Segundo os policiais, os investigados informavam que existia uma doação de produtos disponível e que para receber a quantia a vítima deveria que fazer um depósito em dinheiro para um motorista de caminhão que transportaria os bens.

Confira a lista de parlamentares que tiveram os dados utilizados pela organização

• Senador Humberto Costa (PT-PE)
• Senador Paulo Paim (PT-RS)
• Senadora Ana Paula Lobato (PSB – MA);
• Deputada Natalia Bonavides (PT – RN);
• Deputado Diego Andrade (PSD – MG);
• José Amazan Silva, prefeito de Jardim do Seridó (RN);
• Senador Marcio Bittar (União-AC);
• Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);
• Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS);
• Senador Esperidião Amin (PP-SC);
• Senadora Teresa Leitão (PT-PE);
• Senadora Carlos Viana (Podemos-MG);
• Senadora Marcelo Castro (MDB-PI);
• Senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO);
• Deputado Rogério Correia (PT – MG);
• Deputado André Janones (Avante-MG).

Os suspeitos vão responder pelos crimes de associação criminosa, falsa identidade e estelionato. As penas somadas podem chegar a nove anos de prisão.

Fonte: R7 – Brasília

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