Decisão foi tomada em reunião realizada, em Assembleia, na manhã desta terça-feira
Divulgação/Redes Sociais
O Sindicato dos professores de Belo Horizonte decidiu manter a greve da categoria por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em reunião realizada, em Assembleia, na manhã desta terça-feira (20).
Em nota, o Sindicato informou que “os trabalhadores mostraram indignação com a postura do prefeito Fuad Noman (PSD), que além de não apresentar qualquer melhoria na proposta salarial, tem enfrentado a mobilização dos trabalhadores com a judicialização da greve”. No último sábado (17), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a suspensão imediata da paralisação. No entanto, os trabalhadores argumentam que não existe irregularidade na greve.
Nesta segunda-feira (19), em entrevista ao Balanço Geral Minas, da Record Minas, o prefeito Fuad Noman (PSD) disse que o município não tem condições de oferecer uma nova proposta de aumento salarial para os servidores da educação. “Nós já negociamos com todas as categorias e eles [servidores da educação] estão puxando a corda achando que a prefeitura vai recuar. Nós não temos condições de recuar porque não temos condições de pagar mais que isso”, disse o prefeito.
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Os trabalhadores reivindicam o acréscimo do reajuste anual do piso salarial nacional do magistério (3,62%) ao índice apresentado pela prefeitura de 8,4% ao funcionalismo municipal. Além da antecipação das parcelas para janeiro 2024, respeitando a data-base dos servidores. Além disso, pedem negociação sobre a pauta específica dos segmentos da edução (AAEs, Bibliotecários, Educação Infantil e aposentados).
Uma nova assembleia da categoria acontecerá na próxima sexta-feira (23) às 14h. Além disso, também foi definido um calendário de mobilização com ato na porta da PBH nesta quarta (21/0) às 14h, ato conjunto com o Sind-UTE/MG e debate com os pré-candifstos à Prefeitura na quinta (22/02). Fonte: R7 – Minas Gerais