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sexta-feira, janeiro 10, 2025

Árvore danificada no temporal de janeiro ameaça deixar famílias sem luz em bairro de Porto Alegre

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Um mês após o vendaval que assolou o Rio Grande do Sul, a população de Porto Alegre ainda enfrenta dificuldades e lida com prejuízos. É o caso do aposentado Luis Vantoir, morador do bairro Passo das Pedras, que cobra a poda de uma árvore que já comprometeu inclusive a rede elétrica da residência na qual vive com a esposa e duas crianças.

O vegetal, de grande porte, toca a fiação da propriedade na rua Josefa Barreto, e o balançar dos galhos inclusive quebrou o poste de entrada de energia, que agora está inclinado na direção da casa. A Dona de casa Elisandra de Moraes, 37 anos, que mora em uma casa no mesmo pátio, teme ficar sem energia, além do risco de incêndio. “Para colocar um poste novo, a árvore tem que ser cortada, segundo a CEEE. Se ele cair de vez, pode causar um acidente, além de ficarmos no escuro, pois não vão religar a luz”, conta.

Elisandra, que é mãe de três filhos, de 1, 7e 4 anos, afirma que a calçada está cedendo desde o temporal de 16 de janeiro, o que ela considera evidenciar risco de desabamento. “Imagina o perigo, no mesmo pátio também mora minha irmã, com dois filhos e o marido. Não podemos esperar esta árvore cair sobre as casas para que alguém faça alguma coisa”, cobra.

Luis Vantoir diz alertar sobre a situação da árvore desde novembro de 2019, quando fez os primeiros protocolos na prefeitura e na CEEE Equatorial. O aposentado assegura que fez novas tentativas nesta semana, pois o vegetal teria cedido mais um pouco.

O proprietário depende, agora mais que nunca, do desfecho da poda da árvore para poder comprar e instalar um novo poste de entrada de energia, para só então solicitar uma nova ligação à CEEE Equatorial.


O que diz a prefeitura de Porto Alegre

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Serviços Urbanos da Capital, um laudo técnico foi realizado, e uma equipe será designada para efetuar a poda da árvore. Contudo, não há previsão para a execução do serviço, uma vez que a avaliação é de que não há risco de queda. Ainda de acordo com a pasta, as demandas do temporal de 16 de janeiro são atendidas de acordo com o grau de urgência.

Procurada pelo Correio do Povo, a assessoria de comunicação da CEEE Equatorial não retornou o pedido de informações sobre o tema até esta publicação.

Fonte: R7 – Cidades

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