A prisão temporária da irmã do ex-jogador Léo Moura foi mantida durante audiência de custódia, nesta quarta-feira (14), pela Justiça do Rio de Janeiro.
Lívia Moura foi detida sob suspeita de estelionato, na terça (13), por venda de ingressos falsos para um camarote da Sapucaí.
Segundo a defesa, Lívia Moura permaneceu em silêncio na audiência e vai deixar que os advogados prestem os esclarecimentos.
Mais de 10 pessoas denunciaram Lívia
Segundo denúncias de vítimas, a suspeita cobrou cerca de R$ 5 mil nas entradas para duas pessoas. Os compradores receberam a promessa de que os nomes estariam em uma lista de convidados, o que não ocorreu.
Lívia já tinha sido ouvida pela polícia na segunda-feira (12). Segundo informações da RECORD, ela alegou que já não trabalhava mais para a empresa responsável pelos ingressos.
Durante a operação Carnaval Seguro, os investigadores pediram a prisão temporária de Lívia, e a Justiça autorizou.
Suspeita já foi acusada de aplicar outros golpes
Esta não é a primeira vez que Lívia Moura é acusada de aplicar golpes semelhantes. Em 2022, ela já havia sido investigada pela venda de falsos ingressos para o Rock in Rio.
Na época, a suspeita também teve a prisão decretada e ficou foragida. Um cartaz com a foto dela foi divulgado pelo Disque Denúncia.
Inclusive, Léo Moura chegou a se posicionar na ocasião e dizer que não se envolvia nem compactuava com as atitudes da irmã.
Lívia também já foi acusada por torcedores de Flamengo e Grêmio de vender de ingressos falsos para partidas de futebol.
Em 2017, o meia Renato Augusto, que atualmente joga no Fluminense, procurou a delegacia para denunciar a irmã de Léo Moura por um serviço não prestado em um casamento.
O R7 tenta localizar a defesa da investigada. O espaço está aberto para manifestação.