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quarta-feira, novembro 27, 2024

“Fui um piloto melhor que Senna, sou completamente subestimado”

Prost, Senna e Hill em 1993

O tetracampeão mundial Alain Prost acredita que é “completamente subestimado” em comparação com outros pilotos de Fórmula 1. Ele atribui isso em particular às comparações com seu arquirrival Ayrton Senna, que muitas vezes acabam sendo desfavoráveis ​​para o francês.

Prost, apelidado de “O Professor” por causa de sua abordagem calculada como piloto, é o quarto na lista dos pilotos de F1 com mais títulos mundiais em seu nome. Ele está atualmente em quinto lugar no ranking de vitórias em Grandes Prêmios, com 51 vitórias desde que Max Verstappen o ultrapassou em 2023.

São estatísticas impressionantes, mas Prost acredita que não recebe o crédito que merece. “Às vezes me pergunto como serei lembrado. Parece uma piada, mas sou completamente subestimado!”, disse ele à revista Motor Sport.

“Veja meus outros companheiros de equipe: John (Watson), (Rene] Arnoux), (Eddie] Cheever), Niki (Lauda), Keke (Rosberg), Stefan (Johansson), Nigel (Mansell), Jean (Alesi) e Damon (Hill). Ninguém fala sobre eles. Tive cinco campeões mundiais como companheiros de equipe, então é uma pena”, lamentou.

Prost destacou que é lembrado principalmente por suas batalhas acirradas com Senna, de quem foi companheiro de equipe na McLaren em 1988 e 1989, embora sem harmonia. Senna venceu o campeonato no primeiro ano, Prost no seguinte.

Ele garantiu o título mundial de 89 após o polêmico acidente com seu companheiro de equipe no Grande Prêmio do Japão. Quase exatamente o mesmo cenário se repetiu um ano depois, desta vez com Senna conquistando o título.

Senna ainda é visto por muitos hoje como o melhor piloto de todos os tempos, mas Prost acha que isso é injustificado. “Ayrton representava mais brio. Eu era o “Professor”, clínico. Ele era “místico” e as pessoas gostavam disso”, explicou.

“Quando ele me impressionou, devo dizer que às vezes foi em classificação, não me lembro exatamente quando. Nunca em condições de corrida. Nunca. Em condições de corrida, no warm-up, na maioria das vezes fui mais rápido”, concluiu Prost.

Fonte: R7 – Automobilismo

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