A Polícia Civil voltou atrás, nesta quinta-feira (8), e pediu a soltura de um dos dois PMs presos pela morte de uma agente que investigava milícias que atuam na zona oeste do Rio de Janeiro.
Ele foi apontado pela Delegacia de Homicídios como suspeito de envolvimento no assassinato de Vaneza Lobão, em novembro de 2023, por ter pesquisado e monitorado o veículo da vítima.
No entanto, em depoimento, o militar explicou e comprovou, segundo a polícia, que esta era parte do trabalho dele, uma vez que o carro costumava ficar estacionado no batalhão onde trabalhava.
Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou ter entrado com um pedido de liberdade na Justiça para um dos presos na ação de quarta-feira (7).
“A Polícia Civil esclarece que a prisão temporária é um instrumento para auxiliar nas investigações e, durante esta etapa, restando concluído que não há mais suspeita sobre o detido, é pedida a revogação da prisão, como ocorreu neste caso. A investigação continua para apurar o envolvimento de outras pessoas no crime”, explicou.
Investigações
Vaneza Lobão, de 31 anos, foi assassinada na porta de casa em Santa Cruz, na zona oeste, no ano passado, por homens encapuzados.
Segundo a polícia, os investigadores encontraram um estojo de pistola calibre 40mm no local do crime.
A Polícia Civil constatou que o lote foi comprado pela Polícia Militar, em 2009, e repassado ao 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), batalhão onde um dos agentes presos estava lotado.
Já a vítima atuava no setor de inteligência da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, responsável por monitorar e elaborar relatórios sobre as ações de milícias que atuam na zona oeste do Rio.
