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quinta-feira, janeiro 16, 2025

Daniel Alves nega agressão sexual, alega embriaguez e chora em julgamento

Rio – O terceiro dia do julgamento de Daniel Alves ficou marcado pelo depoimento de especialistas da medicina forense e do próprio ex-jogador. O brasileiro contou detalhes da relação com a denunciante na boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022, negou a agressão sexual, alegou embriaguez e chorou durante a declaração.

No depoimento, Daniel Alves contou que saiu para almoçar com os amigos, reforçando a declaração da esposa Joana Sanz. O ex-jogador afirmou que bebeu cerca de duas garrafas de vinho e um copo de uísque, antes de seguir para um bar onde consumiu gin tônica. Em seguida, o grupo seguiu para a boate Sutton, onde conheceu a denunciante.
“Quando saímos daí (do bar), nós fomos ao Sutton. Eu e Bruno (Brasil, amigo do ex-jogador) seguimos e os outros foram para casa. Entre 2 a 3 da manhã. Eu entrei na discoteca e os funcionários me levaram para a reserva da mesa 6. Depois pedi para trocar para a 7, porque a 6 estava longe da pista de dança. Quando chegamos na sala reservada, estávamos eu e Bruno dançando, e seguimos por um tempo”, disse.
“Estavam duas meninas lá e ficaram por um tempo. Bruno que chamou as meninas. Um garçom trouxe o champanhe que havíamos pedido. Dançávamos bem próximos, de forma respeitosa. Sim, acho que elas sabiam que era eu porque mais de uma vez me pediram para tirar foto. Ficamos dançando pegado e, por um tempo, começamos a dançar mais próximo, e começou a roçar suas partes nas minhas”, contou.
Na sequência do depoimento, Daniel Alves detalhou como foi para o banheiro com a denunciante. O ex-jogador alegou que, em nenhum momento, forçou a jovem a entrar no banheiro. Alves, inclusive, conta que foi na frente e a aguardou por alguns minutos no local. O brasileiro indicou que a relação foi consensual e negou a agressão sexual.
“Coloquei a mão e, quando começou a pressão sexual, falei para ir ao banheiro. Ela disse que tudo bem. Não falou mais nada. Quando fui ao banheiro, disse a ela que iria primeiro e ela me deixou esperando um pouco. Achei que ela não viria, pensei que ela não queria vir. Baixei as calças, sentei no vaso sanitário, ela se ajoelhou e começou a me fazer sexo oral”, detalhou.
“Ela estava na minha frente e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral forçadamente. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais”, completou.

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