A filha da idosa que morreu após ser perseguida, queimada e abusada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, pediu justiça para a mãe.
Amélia Chagas, de 62 anos, foi atacada após levar uma amiga ao ponto de ônibus, por volta das 5h30, do último sábado (3).
Ao retornar para casa, a vítima foi perseguida e agredida com um tijolo na cabeça por um homem. Enquanto estava desmaiada, foi abusada sexualmente e jogada em cima de um sofá que pegava fogo.
Antes de fugir, o suspeito levou o celular da vítima, dinheiro, um botijão de gás da casa, uma televisão e comidas que estavam na geladeira.
A idosa conseguiu pedir ajuda a um vizinho, que chamou a polícia. Ela foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Cabuçu e, depois, transferida para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.
Foram constatadas queimaduras de 1° e 2º grau em 55% do corpo de Amélia. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Em entrevista à RECORD, Joyce, filha da vítima, pediu que os envolvidos no crime sejam identificados e presos: “O coração da família está triste e revoltado. A gente não aceita o crime como foi, a brutalidade. Se ele quisesse entrar para roubar, não precisava fazer a brutalidade que fez com a minha mãe”.
De acordo com ela, os moradores da região relataram que, dias antes do ocorrido, um grupo de homens tentou invadir uma casa na vizinhança e outro imóvel foi incendiado. Os vizinhos suspeitam que, pela semelhança dos fatos, sejam as mesmas pessoas envolvidas nos três crimes.
A DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) investiga o caso.
* Sob supervisão de Bruna Oliveira