Uma série de eventos recentes tem levantado sérias preocupações sobre a segurança cibernética, especialmente em relação ao sistema Pix no Brasil.
No ano passado, assistimos a um notável aumento na ousadia e sofisticação dos grupos de ransomware em todo o mundo, revela um relatório da Apura Cyber Intelligence, uma empresa global dedicada ao monitoramento e combate ao cibercrime.
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O relatório destaca um aumento significativo na utilização de ferramentas de inteligência artificial (IA) por parte dos criminosos cibernéticos, com ferramentas como o ChatGPT ganhando popularidade.
Embora tenham sido feitos esforços para conter o uso indevido do ChatGPT, os criminosos têm sido inovadores, desenvolvendo ferramentas maliciosas como o WormGPT e o FraudGPT para criar e otimizar códigos mal-intencionados.
Crimes relacionados ao PIX chamam a atenção
Celular exibindo a logo do PIX ao lado do símbolo de cifrão ($) – Imagem: Reprodução
No Brasil, os crimes envolvendo o sistema Pix têm sido particularmente prevalentes.
Utilizando malwares bancários como o PixStealer/MalRhino, BrazKing e PixPirate, os criminosos têm esvaziado as contas dos usuários, muitas vezes utilizando táticas avançadas como o Automated Transfer System (ATS).
As infecções geralmente ocorrem por meio de engenharia social, com os dispositivos móveis Android sendo os principais alvos.
Além disso, em 2023, cidades inteligentes também foram alvo de ataques de ransomware, com exemplos ocorrendo em Dallas, Texas, e em Oakland, Califórnia.
Esses ataques comprometeram os sistemas de comunicação e tecnologia da informação das cidades, causando impacto tanto nos administradores quanto nos residentes.
Apesar da gravidade crescente da situação de cibersegurança, houve um esforço eficaz por parte das autoridades em todo o mundo para combater a cibercriminalidade.
As forças policiais responderam vigorosamente, conduzindo diversas operações bem-sucedidas, como a desarticulação do grupo de ransomware Hive pela Europol e a prisão do administrador do fórum de cibercrimes Breached pelo FBI.
No entanto, em um ambiente onde a cibercriminalidade está se tornando cada vez mais sofisticada e sutil, o esforço coordenado das agências de segurança cibernética e das forças policiais em todo o mundo será fundamental para proteger indivíduos e instituições contra ataques.
Nesse contexto, o combate à cibercriminalidade emergiu como um desafio global que exige uma resposta unificada e coordenada.
