Lançada nesta quarta-feira (31), a plataforma “Brasil mais produtivo” abriu as inscrições para micro e pequenas empresas industriais participarem do programa, que busca ampliar a produtividade e competitividade das companhias, além de promover transformação digital. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a expectativa é engajar até 200 mil empresas pela plataforma. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do programa.
A ideia é oferecer cursos gratuitos, materiais e ferramentas principalmente sobre gestão e produtividade. Ainda de acordo com a pasta, as empresas poderão seguir uma trilha definida a partir das necessidades identificadas e aperfeiçoar as práticas de gestão e inovação, por exemplo.
Focado na transformação tecnológica das empresas, o programa prevê a destinação de mais de R$ 2 bilhões dos R$ 300 bilhões previstos para o “Nova Indústria Brasil”, plano de ação industrial divulgado pelo governo federal.
A fase do programa será coordenada pelo MDIC em parceria com o Sebrae, Senai, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Empresa Brasileira de Inovação Industrial (Embrapii) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
No lançamento da plataforma, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, falou sobre a necessidade das empresas serem mais competitivas e da oportunidade de reindustrialização no país. “Vamos nos empenhar o mais rápido possível para fazer que a pequena empresa tenha mais oportunidade, gerar riqueza e trabalho para o nosso país”, disse.
Nova política de industrialização brasileira terá investimento de R$ 300 bilhões até 2026
A nova política para a industrialização brasileira terá investimento de R$ 300 bilhões até 2026. A iniciativa define metas a serem implementadas até 2033 e foi lançada nesta segunda-feira (22) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto, quando o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, entregou o texto da iniciativa a Lula (leia mais aqui).
