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sábado, novembro 23, 2024

Cerca de 4% dos municípios de SC tem vagas para internação por saúde mental, aponta TCE

Cerca de 4% dos municípios catarinenses possuem leitos para internação voltada para saúde mental, apontou um levantamento do TCE/SC (Tribunal de Contas do Estado) na segunda-feira (29).

Apenas 14 municípios possuem leitos para internação de pessoas que precisam de tratamento para saúde mentalApenas 14 municípios possuem leitos para internação de pessoas que precisam de tratamento para saúde mental – Foto: Pexels/Reprodução/ND

A porcentagem é equivalente a 14 municípios que afirmam ter vagas para internar pessoas que precisam de tratamento intensivo.

Além disso, o levantamento do Tribunal de Contas apontou que 243 municípios (82,37%) informaram que tem dificuldades para disponibilizar vagas em leitos para atendimentos de pacientes em tratamento de saúde mental ou psiquiatria em hospitais gerais.

“Esse cenário demanda a urgente identificação e abordagem de barreiras que impedem a oferta adequada desses serviços”, salientou o relatório da área técnica.

O levantamento foi baseado em um questionário composto por 194 perguntas sobre temas como estratégias municipais, prevenção do suicídio, estrutura organizacional, assistência e internação hospitalar, recursos financeiros, controle e transparência, entre outros.

Menos de 30% dos municípios de SC tem programas voltados para saúde mental da população

O estudo também apontou que cerca de 28,47% dos municípios catarinenses, o equivalente a 84 cidades, contam com programas destinados aos cuidados com a saúde mental da população.

Segundo o TCE, 289 (97,97%) dos 295 municípios catarinenses têm um Plano de Saúde Municipal.

Ainda segundo o levantamento, 183 (62,03%) municípios catarinenses realizam ações de prevenção ao suicídio anualmente. Além disso, o estudo revela que apenas 57 municípios (19,32%) possuem protocolos para gerenciamento do risco de suicídio.

Coordenado pela Diretoria de Atividades Especiais (DAE), A elaboração do questionário foi feita em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis (SMS Fpolis) e com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Fonte: R7 – Cidades

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