FRANCISCO LIMA NETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
O Carnaval 2024 em São Paulo terá esquema especial de segurança com 15 mil policiais, equipes à paisana em meio aos foliões e treinamento especial para lidar com casos de importunação sexual e acolhimento às vítimas.
Os policiais à paisana trabalharão misturados ao público e vão observar pessoas em atitudes suspeitas e avisar a central de operações. Eles não devem realizar abordagens, segundo a PM.
A corporação também recebeu treinamento específico para lidar com casos de importunação sexual durante o Carnaval. Os policiais -incluindo PMs mulheres- atuarão no acolhimento e no encaminhamento das vítimas para as redes de proteção.
O Carnaval de Rua de São Paulo começa oficialmente no próximo fim de semana, nos dias 3 e 4. Ao todo, a capital vai receber 654 desfiles de blocos durante três fins de semanas de fevereiro.
No total, 6.000 viaturas devem estar nas ruas de todas as regiões do estado de São Paulo.
“Houve uma expansão do Carnaval da capital para todo o estado, por isso existe esse planejamento para garantir a segurança em todos os locais”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas.
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A operação já começa neste sábado (3), período de pré-Carnaval, ficará mobilizada entre os dias 5 e 16, e continuará no pós-Carnaval, nos dias 17 e 18.
Segundo o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), todas as unidades policiais, como a rodoviária, serão mobilizadas para garantir a segurança nos deslocamentos pelas rodovias, e a PM Ambiental, para evitar crimes e proteger os foliões que forem passar as festas nas zonas rurais e ranchos no interior. No litoral paulista, também haverá policiamento específico, além do reforço que já existe com a Operação Verão, que está em andamento.
Além do policiamento ostensivo para flagrar roubos e furtos de celular, os militares vão atuar no combate à receptação dos aparelhos.
“A receptação dos celulares é muito rápida. O criminoso furta o celular, leva para outra pessoa e já sai daquela área. Por isso, estamos com uma operação em andamento justamente para combater a receptação de aparelhos de celular”, explicou o coronel.
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