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sábado, janeiro 11, 2025

Rússia acusa Ucrânia de derrubar avião com prisioneiros de guerra

Nesta quarta-feira, 24, a Rússia acusou a Ucrânia de derrubar um avião de transporte militar com prisioneiros de guerra. Havia 65 soldados ucranianos na aeronave. Autoridades locais dizem que todas as 74 pessoas a bordo morreram.

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Conforme a mídia estatal russa, seis tripulantes russos e três guardas estavam no avião Ilyushin Il-76, abatido perto de Belgorod, cidade próxima à fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.

“Foi absolutamente deliberado”, disse o general reformado Andrei Kartapolov, em entrevista à agência de notícias russa Shot. “Os ucranianos sabiam muito bem que o avião estava a caminho, para onde estava indo.” O militar, no entanto, não explicou qual seria o destino do avião que tinha a bordo prisioneiros de guerra.

De acordo com o general, os operadores dos sistemas de mísseis terra-ar da Ucrânia “não podem confundir aviões de transporte com aviões militares ou helicópteros como alvos”. Kartapolov reforçou que a ação foi realizada para “sabotar a troca de prisioneiros”.

Andrey Kartapolov
Andrey Kartapolov acusou a Ucrânia de realizar o ataque ‘deliberadamente’ | Foto: Wikimedia Commons/Alexey Ereshko

Ucrânia ainda não respondeu às acusações da Rússia

Kartapolov, que possui ligações estreitas com o Ministério da Defesa da Rússia, disse que o avião foi abatido por três mísseis de fabricação norte-americana ou alemã. Conforme a a agência de notícias Reuters, caso os detalhes sejam confirmados, esse será o incidente “mais mortal” desde o início da guerra, deflagrada em fevereiro de 2022.

O Ministério da Defesa da Ucrânia ainda não se pronunciou a respeito. No entanto, o assessor presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou à Reuters que “os comentários” virão um pouco mais tarde. “É necessário tempo para esclarecer todos os dados.”

Um vídeo com o momento da queda do avião caiu viralizou nas redes sociais. A grande aeronave caiu em direção ao solo perto da vila de Yablonovo, na região de Belgorod, e explodiu em uma grande bola de fogo.

Leia também: “Quais vidas importam?”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 200 da Revista Oeste

Fonte: R7 – Internacional

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