Um dos principais responsáveis por alavancar o Atlético-MG nos últimos anos é sem dúvida o diretor de futebol Rodrigo Caetano. Recendo diversas sondagens e investidas para deixar o alvinegro, o mandatário quebrou o silêncio e falou com a CNN Brasil sobre seu futuro. De modo geral, o empresário bateu o martelo e afirmou que não pretende abandonar o Galo para assumir outros clubes.
A princípio, o atual presidente do Corinthians, Augusto Melo, chegou a bater o martelo sobre a contratação de Rodrigo Caetano. Após semanas de conversas, o diretor-executivo decidiu cumprir com seu contrato e permaneceu em Belo Horizonte. Ao ser questionado sobre alavancar outros ares, o representante do Galo foi incisivo em dizer que não há chances de abandonar o barco.
– “Hoje é praticamente impossível eu sair do Galo. Posso afirmar que, partindo da minha intenção, no momento é zero chance. Não me vejo hoje em outro clube neste momento que não seja o Galo” – pontuou o diretor.
Desde que assumiu o cargo no Galo, Caetano não mediu esforços para dinamizar e profissionalizar as categorias de base, feminino e elenco profissional. Como resultado de suas destrezas, o diretor de futebol faturou: Campeonato Brasileiro (2021), Copa do Brasil (2021), Supercopa do Brasil (2022) e Campeonato Mineiro (2021, 2022 e 2023).
Rodrigo Caetano na Seleção Brasileira?
Mesmo tendo se comprometido em não trocar o Atlético Mineiro por outro clube, o discurso de Rodrigo Caetano não contempla investidas da Seleção Brasileira. Sobretudo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, planeja oferecer o cargo de Coordenador de Seleções para o representante do Galo. A iniciativa faz parte da estruturação de Dorival Júnior, que deve assumir como treinador nos próximos dias.
Com os bastidores movimentados, Rodrigo Caetano viu seu nome estar ligado à CBF, mas esclareceu que nenhuma oferta chegou em suas mãos, apenas especulações vindas da mídia nacional. Potencializando os boatos, o diretor complementou afirmando que aceitaria o convite de se juntar à Seleção Brasileira.
– “É diferente de clube. Quando você está bem em um lugar, como estou no Galo, se eu abro negociação com algum clube, parto do princípio que estou disposto a sair. E eu não estou disposto a sair do Galo pra nenhum outro clube, por isso não abri negociações. Agora, se um dia viesse uma situação dessa (convite para a Seleção Brasileira), ela realmente é mais que um convite, é uma convocação pra servir a pátria, servir o seu país, servir o futebol brasileiro em uma possível Copa do Mundo, tem algo gigante nisso tudo” – disse o empresário.