Christian Horner e Lewis Hamilton vem lutando um contra o outro frequentemente na última década, com Red Bull e Mercedes emergindo como as duas principais protagonistas da F1 nos últimos 14 anos.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, elogiou bastante Lewis Hamilton pela maneira como ele lidou com sua polêmica derrota pelo título da F1 em 2021.
Hamilton e Verstappen lutavam pelo título naquela temporada, com os dois pilotos incapazes de abrirem grande diferença antes da última corrida do ano. O heptacampeão da Mercedes liderou até a última volta, quando o diretor da corrida, Michael Masi, decidiu de forma errônea permitir que Verstappen ultrapassasse os retardatários sob o safety car e o deixasse colado em Hamilton.
Posteriormente, Verstappen ultrapassou Hamilton para conquistar seu primeiro título mundial, mas a Mercedes ficou furiosa com Masi. O australiano foi posteriormente demitido do cargo pela FIA devido àquela decisão.
Ganhar o campeonato mundial daquele ano teria feito Hamilton quebrar o recorde de maior número de títulos conquistados. E Horner revelou agora sua admiração por Hamilton e criticou a Mercedes por sua tomada de decisão durante a corrida.
“Senti a maneira como Lewis lidou com essa decepção após a corrida, tiro o chapéu para ele porque, novamente, ele deve ter ficado muito decepcionado. O recorde dos títulos mundiais simplesmente desapareceu”, disse Horner ao podcast Secrets of Success.
“Mas ele se comportou com muita dignidade e respeito. Apertei sua mão na sala dos pilotos depois da corrida, e ele teve a boa vontade de me parabenizar. Muito se fala sobre a volta final, mas a Mercedes entrou naquela corrida e eles foram mais rápidos que nós na corrida.”
“Lewis conseguiu administrar a diferença para Max com bastante conforto. Mas então eles ficaram muito defensivos, foram muito conservadores e deixaram Lewis na pista com um jogo de pneus duros de 43 voltas.”
“Então, após safety car ele ficou extremamente exposto. Acho que, ao ficarem na defensiva, eles se expuseram à situação que se desenrolou.”
“Mas assumimos riscos com pitstops e estratégia, optamos por uma rota de ataque em vez de uma rota defensiva, porque não tínhamos nada a perder e tudo a ganhar.”