O NSS desempenha um papel crucial ao fornecer benefícios previdenciários a mais de 36 milhões de segurados em todo o país. Porém, a grande maioria dos beneficiários recebe apenas um salário mínimo.
O valor máximo pago pela autarquia é de R$7.507,49 e atingi-lo envolve alguns critérios essenciais. A média das contribuições é o fator determinante para receber o teto previdenciário. Contudo, isso não é simples e requer atenção aos detalhes.
Antes da Reforma da Previdência, era mais fácil alcançar 100% da média de contribuições. No entanto, após as mudanças, o benefício corresponde a 60% dessa média, acrescido de 2% ao ano de contribuição que ultrapasse o tempo mínimo exigido.
Para homens, o tempo mínimo de contribuição é de 20 anos. Já para mulheres, são necessários pelo menos 15 anos de contribuição. Homens inscritos antes da reforma, até novembro de 2019, precisam apenas de 15 anos de recolhimento.
A análise dos salários de contribuição desde julho de 1994 é crucial. Todos os rendimentos a partir dessa data são considerados, já que a antiga regra que descartava os 20% menores salários foi revogada. Para alcançar o teto, todos os salários de contribuição devem ser iguais ou superiores ao valor máximo estipulado.
É um processo complexo. Inicialmente, o benefício começa em 60% da média das contribuições e, para chegar a 100%, homens devem contribuir por 40 anos e mulheres por 35 anos, considerando o acréscimo de 2% por ano além dos mínimos exigidos.