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segunda-feira, novembro 25, 2024

Partido Novo lança pré-candidatura de Deltan Dallagnol à Prefeitura de Curitiba

O partido Novo anunciou, na sexta-feira, 20, o ex-deputado federal Deltan Dallagnol como pré-candidato à Prefeitura de Curitiba nas eleições municipais deste ano. O nome do ex-procurador da operação Lava Jato consta em uma notificação enviada aos institutos de pesquisa.

[O] Partido Novo, vem, respeitosamente perante Vossa Senhoria, dar-lhe ciência inequívoca de que o filiado Deltan Dallagnol é pré-candidato para disputar o cargo de Prefeito de Curitiba na eleição de 2024, notificando-lhe, por consequência, para que o nome dele seja incluído nas pesquisas de opinião que forem realizadas para conhecimento público, relativas à supramencionada disputa eleitoral”, informa o documento enviado ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas.

Apesar de ter sido eleito deputado federal em 2022, Deltan Dallagnol teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em maio de 2023. Contudo, a decisão não definiu se o ex-deputado ficaria inelegível.

A Corte Eleitoral cassou a validade do registro de candidatura de Dallgnol. Segundo o TSE, ele teria pedido exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de um julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público, o que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022.

Conforme o TSE, Deltan Dallagnol cometeu irregularidade ao pedir exoneração do cargo de procurador da República enquanto ainda respondia processos disciplinares internos.

À época de sua cassação, Deltan Dallagnol estava filiado ao Podemos. Ele se filiou ao Novo apenas em 30 de setembro de 2023.

Deltan Dallagnol nega responder processos disciplinares

Moro processo cassar mandato 
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara

A ação contra Deltan Dallagnol chegou ao TSE por meio de ação movida pelo PMN e pela Federação Brasil da Esperança, que é composta de PT, PCdoB e Partido Verde. A decisão de hoje reverte entendimento anterior. Isso porque, durante o período eleitoral de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia rejeitado o pedido por parte dos petistas e de outros partidos de esquerda.

“O TRE-PR informou que a Justiça Federal suspendeu a decisão de rejeição de contas apontada contra o candidato e que Dallagnol não respondia a processo administrativo disciplinar quando pediu exoneração do cargo de procurador da República”, chegou a lembrar a equipe de comunicação do TSE.

Na época da cassação, Deltan Dallagnol afirmou, por meio de postagem nas redes sociais, que havia deixado o Ministério Público sem responder a processos disciplinares.

Leia também: “Pecadores vingativos”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 166 da Revista Oeste

Fonte: R7 – Política

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