Um evento raro foi registrado na Antártica por Piet van den Bemd, guia polar e fotógrafo. Com um drone, ele capturou imagens de baleias-jubarte em um movimento semelhante à sequência de Fibonacci.
Tal padrão, conhecido por sua forma espiralada, foi identificado pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci e é observado em diversos elementos da natureza.
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Baleias fazem sequência de Fibonacci
No conteúdo, os cetáceos aparecem em uma dinâmica sincronizada, assim criam um padrão na água que lembra a famosa espiral. Esses movimentos geram bolhas azuis, contribuindo para a formação do padrão.
A ocorrência do fenômeno durante os movimentos das baleias não é comum, logo, a agitação filmada foi uma coincidência notável capturada por van den Bemd.
Piet descreveu a cena como uma ‘dança hipnotizante’ em sua publicação no Instagram. Ele ressaltou a beleza e a sincronia natural evidenciada pelo comportamento das baleias. Veja abaixo!
As jubarte aplicam bolhas como parte de suas estratégias de caça. Elas mergulham e expelem essas bolhas para cima, isso forma uma espécie de ‘parede’ que confina os peixes em um espaço reduzido, facilitando a alimentação.
Normalmente, esse processo é liderado por uma baleia, com as demais colaborando para encurralar os peixes. A líder sopra as bolhas enquanto as outras cercam os peixes, forçando-os para a superfície em um padrão de espiral.
Neste evento específico, a composição de bolhas resultou acidentalmente em um formato que se assemelha à sequência de Fibonacci.
Além disso, a descoberta desse comportamento em águas da Antártica tem levado os cientistas a se questionarem o que sabem sobre a migração das baleias-jubarte.
Isso porque a Antártica é um local aonde esses animais vão para se reproduzirem e, supostamente, evitam se alimentar durante esse período (por consequência, não caçam).
Acredita-se que tal evento possa até ser uma forma de brincadeira para alguns dos cetáceos, o que sugere uma complexidade ainda maior em suas atitudes e inteligência.