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quinta-feira, outubro 24, 2024

Quem era Diego Braga Nunes, lutador de MMA encontrado morto?

As aulas na academia Tropa Thai, de formação de lutadores no Rio de Janeiro, foram canceladas nesta segunda-feira, 15. O local pertencia a Diego Braga Nunes, de 44 anos, ex-lutador profissional de muay thai e Artes Marciais Mistas (MMA) e que foi morto no Morro do Banco, comunidade na zona oeste do Rio, onde foi em busca da sua moto, que havia sido furtada em outra comunidade na região, a Muzema.

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Diego era conhecido no circuito de lutas profissionais, conta o portal g1. Nos últimos anos, estava se dedicando às atividades de professor de artes marciais e de treinador. Ele treinava o filho Gabriel Braga, lutador profissional. Gabriel chegou à final do torneio peso-pena da PFL.

A carreira de Diego teve início em 2003, em MMA. Ele realizou combates contra lutadores renomados, com passagens pelo Ultimate Fighting Championship (UFC), como Charles do Bronx, Adriano Martins, Miltinho Vieira e Iliarde Santos. Treinou ainda com os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro e com Anderson Silva. Encerrou a carreira profissional em 2019, com 23 vitórias, oito derrotas e um empate.

Um homem foi preso

Diego Braga
Diego dava aulas e era treinador de MMA | Foto: Reprodução/redes sociais

Na manhã desta terça-feira, 16, Tauã da Silva, de 18 anos, foi preso sob a acusação de ter participado do crime. Ele, segundo o Metrópoles, disse que Diego foi ao local para “desenrolar a entrega da moto”.

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E, de acordo com seu depoimento, “quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”. Os traficantes decidiram matá-lo, e, segundo Tauã, “o lutador tentou correr, mas foi pego e morto”.

A polícia encontrou na noite desta segunda-feira, 15, o corpo de Diego. Homens do Bope e do 31º Batalhão de PM fizeram parte das buscas. O corpo foi achado no Morro do Banco.

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Conforme informou o g1, ele estava desaparecido desde a madrugada desta segunda.
A favela da Muzema, no Itanhangá, na zona oeste do Rio, era dominada por milicianos até 2023. Em novembro, traficantes do Comando Vermelho passaram a dominar o local. O Morro do Banco, favela vizinha, também se mantém sob o domínio do tráfico.

Fonte: R7 – Brasil

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