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Vexame do Palmeiras. Abel coloca time misto. E só empata com o Juventude. Melhor para o Atlético

Abel revoltado. Mas ele tem culpa. Escolheu time misto e desperdiçou pontos fundamentais

Abel revoltado. Mas ele tem culpa. Escolheu time misto e desperdiçou pontos fundamentais Cesar Greco/Palmeiras

São Paulo, Brasil

Abel Ferreira havia avisado.

Não tinha ideia de como os jogadores do Palmeiras reagiriam, depois da excelente partida contra o Atlético Mineiro, no Mineirão, que levou o time para a final da Libertadores.

E deu como exemplo a derrota contra o Cuiabá, no Allianz Parque, depois de eliminar o São Paulo nas quartas da Libertadores.

O treinador sabia o que estava falando.

Porque contra o fraquíssimo Juventude, o Palmeiras jogou muito mal e apenas empatou. Desperdiçou dois pontos fundamentais para quem sonha em ser campeão brasileiro.

O 1 a 1 manteve o time na segunda colocação, mas dez pontos longe do Atlético Mineiro.

Mas ele tem muita culpa. Ao escalar time misto e desentrosado, deu toda a chance para o time gaúcho travar seu time. Impedir a vitória que era obrigatória.

 “Acho que nada é impossível, a gente vai buscar até o fim, jogo a jogo. Conseguimos o empate, não foi o que a gente queria, mas é focar no próximo jogo porque não acabou o campeonato ainda. Faltou um pouco de capricho no último passe e nas finalizações”, disse Gabriel Menino, que jogou outra vez muito mal na lateral. 

O menosprezo de Abel Ferreira em relação ao Juventude foi o grande responsável pelo vexame no Alllianz Parque. Foi um grande vexame porque não há comparação entre os elencos. Só que não há como colocar os reservas de forma aleatória, mexer em todos os setores do time, escalar equipe desentrosada para enfrentar um time absolutamente defensivo, cujo sonho é escapar do rebaixamento.

Mas que possui jogadores muito fortes fisicamente e bem distribuídos na sua intermediária e defesa. Marquinhos Santos faz o possível com seus limitados atletas.

Montou o Juventude no 4-5-1. Marcando com muita intensidade, com jogadores agrupados, travando as iniciativas de articulação de ataques palmeirenses. Gustavo Scarpa estava sozinho para tentar criar. Abel Ferreira apostou que Rony na direita, Luiz Adriano no meio e Wesley na esquerda resolveriam a partida.

Mas a marcação do Juventude encaixotou Gustavo Scarpa. Sem ele, não havia oxigênio para os atacantes. Gabriel Menino, cada vez mais pose e menos futebol, e Jorge, sem ritmo, não davam a ajuda mais que necessária pelos lados do campo.

Para deixar o clima ainda mais de terror, Guilherme Castilho cobrou falta aos cinco minutos de jogo. A bola caprichosamente desviou na cabeça de Luiz Adriano, que também mergulhou em péssima fase, e foi morrer no fundo do gol de Weverton.

Juventude 1 a 0. 

Os jogadores palmeirenses ficaram ainda mais afobados, menos racionais para buscar o ataque. E vieram à tona os velhos recursos pobres. Lançamentos para o ataque e cruzamentos aéreos para a área gaúcha. Era assustadora a falta de criatividade com a bola nos pés do Palmeiras.

Quando a tensão já dominava os paulistas, a bola parada de Gustavo Scarpa salvou. Ele bateu o escanteio, a bola enganou o goleiro Douglas Friedrich. E chegou, de surpresa, para Danilo. Ele tocou no pé do volante, que deu um salto acrobático para estufar a rede gaúcha.

1 a 1, aos 28 minutos.

 

 

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