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SP diz que vacina não foi causa provável de morte de adolescente

Jovem possuía uma doença autoimune, segundo o governo de SP

Jovem possuía uma doença autoimune, segundo o governo de SP Evaristo Sá/AFP – 13.09.2021

A SES-SP (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo) concluiu nesta sexta-feira (17) o diagnóstico sobre a morte de uma adolescente de 16 anos que havia recebido a primeira dose da vacina Pfizer sete dias antes de falecer.

Segundo nota do governo paulista, análises técnicas indicaram que o imunizante não foi a causa provável do óbito da jovem, mas uma doença autoimune e rara denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica, ou PPT.

De acordo com o comunicado, 70 profissionais foram reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica para a análise do caso da adolescente, que havia se vacinado em São Bernardo do Campo (SP). Sete dias depois da aplicação da primeira dose, a garota faleceu.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, explica o infectologista do CVE, Eder Gatti, que atua no hospital Emílio Ribas e participou da coordenação da investigação sobre a morte da jovem.

A secretaria de Saúde destaca, ainda, que pessoas com doenças autoimunes podem receber as vacinas contra a covid-19 normalmente, e que devem consultar o médico em caso de dúvidas.

“Os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem ao óbito, são discutidos com uma comissão de especialistas para se ter uma decisão mais precisa sobre a relação coma a vacina. Quando um caso vem à tona sem que este trabalho esteja finalizado, cresce o risco de desorientação, temor, de rejeição a uma vacina sem qualquer fundamento, prejudicando estaimportante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação”, afirma Gatti.

A equipe de investigação sobre o caso da adolescente contou com especialistas em Hematologia, Cardiologia, infectologia e outros atuantes nos CRIEs (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais) do estado de São Paulo, além de representantes das cidades de São Paulo, São Bernardo e Santo André.

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