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Saiba mais sobre a missão espacial da China que decola nesta 6ª

Ye Guangfu (e), Zhai Zhigang (c) e Wang Yaping vão passar os próximos 6 meses em órbita

Ye Guangfu (e), Zhai Zhigang (c) e Wang Yaping vão passar os próximos 6 meses em órbita
Reprodução / Twitter

Três astronautas vão decolar nesta sexta-feira (15), às 13h23 (0h23 de sábado no horário de Pequim) para a mais longa missão espacial tripulada da história do programa espacial da China. Os membros da missão Shenzhou-13 vão passar seis meses no módulo da futura estação espacial do país, que está em órbita desde abril.

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A tripulação, formada por Zhai Zhigang (55 anos), o primeiro chinês a fazer uma saída extraveicular, em 2008; Wang Yaping (41 anos), a segunda chinesa a viajar ao espaço, em 2013; e Ye Guangfu (41 anos), em seu primeiro voo espacial, vai conduzir diversos experimentos, fazer caminhadas espaciais e instalar equipamentos na estação.

A estação espacial deve ser concluída no fim de 2022 e receberá o nome Tiangong (“Palácio celestial”) em chinês ou CSS (“Estação espacial chinesa”) em inglês, com um tamanho similar ao da antiga estação soviética Mir (1986-2001). A previsão é que ela permanecerá operacional por pelo menos 10 anos.

Corrida espacial

O programa espacial chinês avançou de forma agressiva o seu cronograma de missões em 2021. O primeiro módulo da estação, chamado Tianhe (“Harmonia celestial”), foi colocado em órbita em uma missão que partiu em 29 de abril.

Desde então, outras três missões foram realizadas, em maio, junho e setembro. Na decolagem em maio, três astronautas foram para a estação, onde passaram 90 dias, a missão mais tripulada mais longa até a desta sexta.

A Agência Espacial Chinesa (CMSA, na sigla em inglês), anunciou que os tripulantes farão de duas a três “missões extraveiculares”. Com isso, Wang Yaping deve se tornar a primeira mulher chinesa a caminhar no espaço.

Wang, que esteve no espaço em junho de 2013 como tripulante da missão Shenzhou-10, chegou a dar uma aula para uma audiência calculada em cerca de 60 milhões de crianças chinesas. Na missão que se inicia nesta sexta-feira, ela deverá dar mais uma aula para alunos de todo o país.

Com a quinta missão este ano, a China busca reduzir seu atraso em relação a outras potências espaciais, como os EUA, a Rússia e a União Europeia. Para 2022, estão previstas pelo menos outras seis decolagens para seguir no processo de montagem da estação espacial.

Fonte: R7 – Tecnologia e Ciência

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