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Região vulcânica que preocupa o Brasil registra 4,5 mil terremotos

Especialistas do INVOLCAN, instituto que monitora a atividade vulcânica no arquipélago das Canárias, trabalhando no terreno do vulcão Cumbre Vieja

Especialistas do INVOLCAN, instituto que monitora a atividade vulcânica no arquipélago das Canárias, trabalhando no terreno do vulcão Cumbre Vieja Reprodução: Twitter (@involcan)

Mais de 4.530 terremotos foram registrados na região do vulcão ativo Cumbre Vieja, localizado no arquipélago espanhol das Canárias, desde o dia 11 de setembro, informou o IGN (Instituto Geográfico Nacional) da Espanha. O nível de alerta na área, que antes estava em “verde”, subiu para “amarelo”, o que indica “atenção às comunidades oficiais” diante de um risco de atividade vulcânica.

Desde que o comunicado foi emitido, o mundo entrou em estado de alerta — e pessoas vêm se questionando, apreensivas, se uma eventual erupção na região poderia ser tão catastrófica a ponto de provocar um tsunami na costa do Brasil. Segundo especialistas da RSBR (Rede Sismográfica Brasileira), em texto publicado no Twitter, a possibilidade de isso acontecer é baixa e não há motivo para pânico.

“Esse assunto foi discutido na mídia uns 20 ou 30 anos atrás quando foi publicado um trabalho de geólogos americanos sobre a possibilidade de desabamento de uma parte da ilha provocar um tsunami no Brasil”, afirmou Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP). “Na época, a conclusão foi de que a probabilidade de que o deslizamento fosse suficientemente grande para provocar um tsunami perigoso era muito pequena.”

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Assunção explica que, para que um tsunami chegasse ao Brasil, a atividade vulcânica teria que ser “excepcional” para derrubar uma parte da ilha e assim, provocar um deslizamento gigantesco em direção ao mar. “Teoricamente, o tsunami poderia ser bem grande”, disse.

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“A atividade vulcânica na região das Canárias é comum e é monitorada”, afirmou outro especialista, o professor Aderson Nascimento, coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). “Na região do Atlântico não existe sistema alerta porque o risco é baixíssimo.”

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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