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Opas seleciona Brasil como centro regional de vacinas de RNA

Novidade foi comemorada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante reunião virtual do 59º Conselho Diretor

Novidade foi comemorada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante reunião virtual do 59º Conselho Diretor Airton de Freitas/MS – 03.04.2021

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) anunciou, nesta terça-feira (21), que o Brasil será um dos centros regionais para o desenvolvimento e produção de vacinas de mRNA na América Latina. A novidade foi comemorada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante reunião virtual do 59º Conselho Diretor, com representantes da entidade. 

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) será o local que receberá a tecnologia para o desenvolvimento dos imunizantes. A justificativa da escolha, segundo a Opas, é que a Fiocruz “conta com uma longa trajetória na fabricação de vacinas e fez avanços promissores no desenvolvimento de uma vacina de mRNA inovadora contra a covid-19”. 

A Fiocruz foi selecionada entre 30 empresas e instituições que demonstraram interesse no consórcio regional para fornecer reagentes de grau farmacêutico e outros insumos para a produção de vacinas de mRNA. A empresa biofarmacêutica privada Sinergium Biotech, na Argentina, também foi escolhida como centro e fará parceria com a empresa de biotecnologia mAbxience – pertencente ao mesmo grupo – no desenvolvimento e fabricação de vacinas. 

Na avaliação do ministro Queiroga, o objetivo do governo brasileiro é posicionar o país como referência na América Latina. “O Brasil tem plena capacidade e disposição para contribuir na construção de um mundo mais bem preparado para futuras emergências em saúde”, disse, durante participação virtual na reunião da Opas, nesta terça (21). 

“Graças a estratégia diversificada de acesso às vacinas contra a covid-19, o Brasil já passou de importador a produtor de doses. Mas podemos ir além. Com a seleção do Brasil como ‘hub’ regional na produção vacinas para a América Latina e Caribe, iremos nos valer da ampla capacidade produtiva de nosso complexo econômico-industrial, nossa competência técnica, e ambiente regulatório seguro para garantir o acesso a imunizantes aos Brasil e demais parceiros da região”, garantiu Queiroga. 

O ministro também aproveitou a fala para destacar o “protagonismo do Brasil na saúde global, calcado na garantia do direito humano à saúde, na promoção do acesso universal a medicamentos e tecnologias de saúde, e na construção de sistemas nacionais de saúde fortes, inclusivos e resilientes”. “Sabemos que o fim da atual crise sanitária depende do acesso universal e tempestivo a diagnósticos, tratamentos e imunizantes.”

A repercussão negativa no cenário externo sobre atuação do governo federal brasileiro frente à pandemia não foi tratada durante o discurso. Queiroga deixou de lado qualquer comentário sobre a escolha do presidente da República, Jair Bolsonaro, em não se vacinar. Mais cedo, no entanto, o ministro demonstrou descontentamento com os protestos contra o mandatário do país e se irritou, mostrando o dedo do meio aos manifestantes. 

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