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Hackers de origem iraniana vazam dados de um servidor israelense

grupo hacker "Black Shadow" vazou dados do site de hospedagem israelense Cyberserve

grupo hacker “Black Shadow” vazou dados do site de hospedagem israelense Cyberserve Pixabay

O grupo hacker “Black Shadow”, conhecido por seus vínculos com o Irã, reivindicou neste sábado (30) em mensagens criptografadas no Telegram a invasão dos servidores do site israelense de hospedagem Cyberserve, o que tornou vários de seus sites inacessíveis, e passou a vazar dados.

Entre outros alvos, o ataque cibernético atingiu as empresas de transporte público Dan e Kavim, que prestam serviços na área metropolitana de Tel Aviv, o Museu Infantil da Cidade de Holon e o blog da rádio pública israelense.

A partir do meio-dia deste sábado, as páginas web desses grupos, todas hospedadas pelo Cyberserve, ficaram inacessíveis.

“Black Shadow” também disponibilizou no Telegram o que apresentou como arquivo do cliente, com nomes, emails e telefones de usuários da empresa Kavim. 

“Os primeiros dados estão aí. Se não entrarem em contato conosco, haverá mais”, alertou o grupo de hackers em mensagem que acompanha o suposto arquivo da empresa. 

Na sexta-feira à noite, os hackers enviaram uma mensagem pelo Telegram alertando o Cyberserve sobre seu ataque iminente.

“Temos novidades para você”, escreveram. “Você provavelmente não conseguirá entrar em muitos sites esta noite e isso é porque o Cyberserve e seus clientes se tornaram nossos alvos. E os dados? Temos muitos”, continuaram.

De acordo com a mídia israelense, que cita especialistas, o Black Shadow é um grupo de hackers anti-Israel que usa técnicas de crime cibernético para ganho econômico e ideológico.

Em março, hackeou a KLS Capital, uma empresa financeira israelense. Em dezembro de 2020, o grupo também se infiltrou na seguradora israelense Shirbit, roubando grandes quantidades de dados dos servidores da empresa antes de exigir um resgate de quase um milhão de dólares e revelando gradualmente uma grande quantidade de dados da companhia.

A ação criminosa deste sábado ocorre depois que o Irã também foi alvo de um ataque cibernético sem precedentes na terça-feira, que paralisou a distribuição de combustível em todo o país.

Embora os perpetradores não tenham sido identificados, a agência iraniana Fars acusou os opositores do regime iraniano, Israel e Estados Unidos, de serem suspeitos. 

Em setembro de 2010, o vírus Stuxnet atingiu o programa nuclear do Irã, causando uma série de erros nas centrífugas usadas para o enriquecimento de urânio. 

Desde o caso Stuxnet, o Irã, por um lado, e Israel e os Estados Unidos, por outro, se acusam frequentemente de ataques cibernéticos.

Fonte: R7 – Tecnologia e Ciência

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