
Estudantes retornam presencialmente às aulas em São Paulo nesta segunda-feira (18) após determinação do governo do estado. Alunos das redes públicas e particulares retomaram as atividades mantendo protocolos sanitários como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento seguro de 1 metro. No momento, 75% das escolas estaduais vão manter o rodízio de alunos por não terem espaço suficiente. A Seduc (Secretaria de Estado da Educação) informa que 97% dos profissionais da educação já foram imunizados

As aulas presenciais, que já retornaram depois das férias em agosto, agora passam a ser obrigatórias para os estudantes da rede estadual, particular e municipal (neste caso, cada cidade define se segue ou não as orientações da Seduc). O retorno total e sem exigência de distanciamento está previsto para o dia 3 de novembro, quando, de fato, todos os estudantes deverão comparecer às escolas

De acordo com anúncio do governo do estado, só podem permanecer no ensino remoto os estudantes que fazem parte de grupos de risco, como: gestantes e puérperas; pessoas com comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado o ciclo vacinal contra a Covid-19; e menores de 12 anos que pertencem ao grupo de risco para a doença e/ou apresentam condição de saúde de maior fragilidade

Os estudantes que estiverem no grupo de risco deverão apresentar atestado médico. A Seduc reforça que nas próximas duas semanas as escolas poderão receber 100% dos alunos, desde que seja respeitado o distanciamento de 1 metro entre os alunos. Caso as unidades não possuam a capacidade para atender este requisito deverão organizar o sistema de revezamento, de acordo com o planejamento de cada unidade escolar

Ainda de acordo com a Seduc-SP, a partir do dia 3 de novembro não haverá mais a necessidade deste protocolo de distanciamento e, com isso, o retorno obrigatório será diário para todos os alunos. Essas medidas valem para as redes estadual, privada e municipais

Os demais municípios têm autonomia de seguir ou não a orientação da Seduc-SP, desde que apresentem justificativas pautadas nos dados epidemiológicos que impeçam o retorno presencial. Já as particulares terão até duas semanas para se organizarem para esse retorno obrigatório

O uso de máscaras continua obrigatório, conforme Decreto, e também a higienização das mãos com álcool em gel. As escolas deverão fazer a aferição de temperatura na logo na entrada e devem manter as salas abertas e arejadas. Pessoas que apresentem sintomas devem permanecer em casa

De acordo com dados da Seduc, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que dá mais segurança à retomada das atividades presenciais

O Brasil é um dos últimos países a retomar as aulas presenciais e, segundo especialistas, essa demora acarreta prejuízos ao aprendizado dos jovens brasileiros

Neste ano, durante a fase emergencial do Plano SP, as escolas abriram apenas para os estudantes mais vulneráveis, de acordo com o CadÚnico. Em abril, já na fase vermelha a presença permitida era de até 35% dos alunos.

No último dia 2 de agosto foi dado início ao segundo semestre letivo presencial e agora em outubro é anunciado o retorno total dos estudantes, com presença obrigatória em sala de aula, que antecede o último avanço na educação: o retorno, sem revezamento, de todos os estudantes

Desde o início da pandemia, o Governo de SP e a Seduc-SP vêm elaborando ações para promover o avanço na retomada das atividades presenciais nas escolas de forma segura e assertiva

Desde o ano passado já foram realizadas: abertura das escolas para atividades presenciais e autorização para aulas regulares para o ensino médio e EJA (Educação para Jovens e Adultos) *Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder