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Empregos ruins: 7,7 milhões trabalham menos do que gostariam

Empregados, mas não no emprego ideal

Empregados, mas não no emprego ideal Pixabay

A análise dos números da Pnad Contínua (Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados) mostra que mais brasileiros estão conseguindo emprego, mas muitas vezes em vagas ruins, que exigem poucas horas de trabalho e consequentemente pagam menos.

Segundo a Pnad do trimestre encerrado em agosto, 7,7 milhões de brasileiros estão na categoria definida pelo IBGE como subocupados. São pessoas que não entram na categoria de desempregadas porque têm um serviço, mas estão longe de poder dizer que estão satisfeitas com o trabalho.

Em relação ao mesmo trimeste de 2020, o indicador subiu 29,2%. Eram 6 milhões de pessoas subocupadas nos meses de junho, julho e agosto do ano passado. 

As pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, os chamados desalentados, são 5,3 milhões no país. Na comparação com o mesmo período de 2020, esse contingente teve uma redução de 8,7%. Eram 5,9 milhões.

Salário desidratado

A falta de boas vagas tem como consequência imediata a queda nos salário. O levantamento do IBGE mostrou que o rendimento médio dos trabalhadores recuou 4,3% frente ao trimestre encerrado em maio e reduziu 10,2% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em R$ 2.489.

Segundo o instituto, foram as maiores quedas percentuais da série histórica, em ambas as comparações. 

“A queda no rendimento está mostrando que, embora haja um maior número de pessoas ocupadas, nas diversas formas de inserção no mercado e em diversas atividades, essa população ocupada está sendo remunerada com rendimentos menores. A ocupação cresce, mas com rendimento do trabalho em queda”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy..

Fonte: R7 – Economia

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