O diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, disse hoje à CPI da Pandemia que a empresa não omitiu óbitos em um estudo feito pela empresa com os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina contra a covid-19. Pedro Jr. acusou ainda dois médicos de manipularem dados.
A empresa Prevent Senior, de planos de saúde, é acusada de ocultar mortes de pacientes que participaram de um experimento realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada à azitromicina. Um dossiê obtido pela CPI da Pandemia diz que o estudo ocorreu entre 25 de março e 4 de abril de 2020. Nove participantes morreram, mas a Prevent mencionou apenas dois óbitos. Médicos da operadora teriam orientado a ocultação de dados.
Segundo Pedro Jr., estes óbitos ocorreram após o dia 4 e, por isso, não houve omissão. O diretor-executivo alega ainda que uma paciente dada como morta neste dossiê está viva e se consultou em hospital da Prevent Senior no último dia 7 de setembro.
O representante da empresa diz que os dados não batem porque dois médicos teriam manipulado dados de uma planilha interna. Estes profissionais acessaram o sistema da Prevent Senior nos dias 15 de abril, 21 de abril e 28 de agosto de 2021 e já foram demitidos, afirma Pedro Jr.
O depoimento prossegue. Assista ao vivo:
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