BC aumenta projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,9%
DF dobra capacidade de UTI Coronariana com novos leitos no Hospital de Base
Faixas exclusivas da ESPM recebem pavimento rígido
Projeto abre inscrições para capacitação gratuita em audiovisual
Consumo nos lares cresce 2,58% até agosto, anuncia a Abras

Desenvolvimento e segurança jurídica; audiência debate aprovação do PL 219/2023

A Câmara Legislativa do DF realizou audiência pública para debater o projeto de Lei 219/2023, enviado recentemente pelo GDF. A proposta, que reabre prazos para adequação de empresas aos programas de desenvolvimento econômico, é fruto de diversas discussões propostas pelo Executivo e Legislativo com os empresários de Brasília.

Dentre os presentes na audiência proposta pela Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável (CDESCTMAT), estavam associações e fundações de pequenos e microempreendedores das mais diversas regiões do DF, que defendem a existência de programas como o Pró-DF 1 e 2.

Lindovaldo Rodrigues, presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas do Guará, disse que o projeto precisa ser debatido com as empresas, pois ele desmontaria o Pró-DF. “Sinceramente é desastroso. É extremamente difícil propor uma emenda, precisamos apresentar um novo projeto e estamos abertos para isso”, relatou.

Em contrapartida, alguns empreendedores defendem que o PL 219/2023 é necessário e deve ser aprovado pela CLDF.

O vice-presidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas do DF e Entorno, José Augusto, diz que construir algo que agrade a todos é difícil: “É preciso melhorar, mas para isso é preciso ousadia. É preciso um ‘revogaço’ dos arcabouços do Pró-DF 1 e 2”.

Oportunidades

Também estiveram presentes na reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Tales Ferreira, e o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico, Leonardo Mundim.

O secretário Tales Ferreira explicou que a prioridade do governo é atingir a maior taxa possível de regularização, oportunizando a todos em dificuldade. “Acreditamos que com esse PL abriremos todos os prazos de regularização”, pontuou.

Outro ponto apresentado durante a reunião, foi a ocupação de certos espaços, de posse do GDF. Espaços esses que estão vazios e podem ser cedidos à empresários da capital.

De acordo com o diretor Leonardo Mundim, já são mais de 800 imóveis hábeis para a ocupação de empresários e que estão desocupados ou foram cancelados pelo Governo. Para ele, esses espaços devem ser ocupados por empresas que não conseguiram se regularizar durante a pandemia.

 

 

“A pandemia causou impactos significativos, pois coincidiu com prazos de regularização. Muitas empresas estavam mais preocupadas em sobreviver do que regularizar”, explicou Mundim.

O diretor aponta que há um plano de fundo no projeto que é a segurança jurídica para aumentar o investimento financeiro das empresas, o que, consequentemente, aumentará a geração de empregos.

Ele diz: “O emprego é chave. O emprego é que traz a cidadania. A partir dele que se permite que as pessoas e as famílias tenham condições de evoluir no sentido material e pessoal”.

De acordo com a deputada Paula Belmonte (Cidadania), que é relatora do projeto na comissão, o debate serviu para reafirmar o comum acordo com quem será atendido. “O Estado não tem dinheiro, tem propriedade, que é de nós, cidadãos. Que o DF traga mais oportunidade para o pequeno produtor”, defendeu.

 

*Fonte: Agência CLDF

Compartilhe este conteúdo!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *